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Não houve prática de crime financeiro, diz Polícia Federal sobre Atlas Quantum

Atlas Quantum CEO

Um inquérito da Polícia Federal sobre o caso Atlas Quantum foi encerrado, mas o resultado não agradou as vítimas do esquema.

A PF afirmou que, nas denúncias apresentadas, “nenhuma das pessoas que se identifica como vítima demonstrou ter sofrido qualquer prejuízo”. Por conta disso, consta R$ 0,00 (zero reais) de prejuízo na portaria inaugural do inquérito policial.

“Após as diligências determinadas quando da instauração do inquérito, evidenciou-se que não houve a prática de crime financeiro, tratando-se de fatos que podem vir a ser tipificados como crimes de estelionato e/ou contra a economia popular, de competência da Justiça Estadual.”

Escreveu o Setor de Comunicação Social da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo por e-mail para Evandro Teruel, um dos responsáveis por protestos contra a empresa.

Um parecer da própria Comissão de Valores Mobiliários (CVM) reforçou o entendimento, já que concluíram que “não houve a negociação de valores mobiliários ou a oferta de contratos coletivos de investimento, conforme relatório n.º 88/2020-CVM/SRE/GER-3, da Comissão de Valores Mobiliários, exarado nos autos dos processos 19957.006966/2019-06-CVM e 19957.011409/2019-07-CVM.”

No entanto, vale ressaltar que o caso da Atlas Quantum não acaba por aqui. Uma investigação sobre o caso continua em andamento perante a 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo, nos autos 5006513-57.2020.4.03.6181, sob a presidência de membro do Ministério Público Federal, em razão de decisão do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP.

Confira a história da Atlas Quantum:

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