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Natal – A versão capitalista que não te contaram

Natal - A versão capitalista que não te contaram

Atenção! Este artigo não tem cunho religioso, apesar deste que vos escreve ser religioso.
Spoiler! Este artigo irá elogiar muito o capitalismo!

“Sou Dollynho, seu amiguinho”
“Dezembro vem o nataaaal. Os presentes mais bonitos as lembranças mais humanas…”

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Se você pegou as referências acima, com certeza se lembrou das músicas. Pode até tentar, mas não dá para ler esses jingles sem cantar junto (ainda que em pensamento), e olhe que tanto a Dolly quanto a Pernambucanas têm outros tão grudentos quanto estes.

Lembro-me que na adolescência ouvi inúmeras críticas ao natal. Quase todas dizendo que era uma festa fútil e capitalista, onde as pessoas gastavam o que não tinham para comprar o que não precisavam. Daí, depois das festas de fim de ano é preciso liquidar o que não foi vendido então TUDO passava a ficar mais barato.

Este não é um fenômeno somente Natalino. Páscoa, dia das crianças, dia das mães… Praticamente durante o ano todo testemunhamos datas que causam ebulição no mercado e até absorvemos umas bem legais como a Black Friday. Então por que aprendemos a demonizar essas épocas?

Eis alguns motivos

Antes veja este vídeo de Saulo Laranjeira, encenando o poeta  “Macambira”, que culpa o Papai Noel pelos acontecimentos com seu pai:


Para a maioria, o Papai Noel de Macambira é e o Capitalismo, mas me atrevo a mudar a perspectiva e dizer que não. Macambira não entendeu que o Capitalismo é o maior criador de oportunidades, maior gerador de empregos e o maior artifício utilizado para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Um exercício simples. Desde quando você acredita que a humanidade começou a melhorar de vida? Qualquer data. Talvez uns 50 anos atrás, ou 100 anos. Quanto? Uns 40 anos atrás, talvez?

A resposta é: desde que o capitalísmo apareceu.
Basta olhar o gráfico abaixo que mostra a evolução do PIB Per Capita Mundial.

Note que até por volta dos anos 1810/20/40, praticamente não houveram grandes variações, mas “de repente” O Gigante Acordoue o mundo começou a ficar mais rico.

Isso foi a chamada Revolução Industrial, que marcou a transição dos meios de produção totalmente manuais para os mecânicos. Isso significa que a partir dessa época a produção de bens e serviços começou a aumentar, que por sua vez trouxe mais pessoas a migrarem dos campos para as cidades e trabalharem em fábricas (olha o emprego aí), e que por sua vez possibilitou a pessoas que antes eram miseravelmente pobres e morriam de fome nos campos a terem outras formas de produzirem seu sustento.

Tudo ficou instantaneamente perfeito? Não, claro que não!
Sabemos que as condições eram insalubres e isso pode ser discutido em outro texto. Mas é inegável que a presença do capitalismo trouxe ao mundo uma nova perspectiva de vida, uma perspectiva melhor.

Vem que tem mais

As pessoas não somente começaram a enriquecer, mas também a viver mais. Abaixo um gráfico mostrando um histórico do aumento o populacional mundial:

Percebam que a partir da mesma época de início da Revolução Industrial a população começou a aumentar absurdamente.

Sabe por que? Por que onde há capitalismo há oportunidades de crescimento em várias esferas principalmente em qualidade de vida, e onde há abertura para atuação do Livre Mercado há mais oportunidades ainda.

Não foi tirando dos ricos e dando aos pobres que as melhorias começaram a aparecer, mas oferecendo oportunidades a eles de construírem a partir do capitalismo sua ascensão social.

E o Natal, Ronaldo?

Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o Natal de 2018 movimentará cerca de 53 bilhões. Diz também a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que serão gerados mais de 430 mil empregos temporários. Destes, aproximadamente 20% serão efetivados.
Ache o que quiser do natal.

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Diga que é uma festa capitalista, que as pessoas que não são próximas se aproximam repentinamente, que depois do natal tudo voltará a ser como era antes. Você é livre para criticá-lo ou elogiá-lo.

Mas lembre-se que independente do significado que ele tenha para você, para milhões de pessoas ele representa novas oportunidades de melhoria de vida e o sustento para suas famílias. Fora o grande estímulo a caridade, o que por si só é um tremendo trunfo!

O que desejo então a todos aqueles que nos acompanharam em 2018 são ótimos momentos com que vocês amam, muito dinheiro no bolso, muita saúde e claro, MUITO CAPITALISMO pois o mundo que conhecemos cresceu economicamente por tê-lo usado.

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