Em nova ação do Nubank anunciada hoje (1/11), a fintech pretende distribuir cerca de R$ 200 milhões em BDRs para os clientes em uma espécie de “airdrop“.
Sigla para Brazilian Depositary Receipts, BDRs são certificados que representam ações estrangeiras. Ou seja, o Nubank deve ser listado em uma bolsa de valores de fora do Brasil e quer premiar os clientes com uma parte da empresa.
Chamado de NuSócios, o programa promete “tornar milhões de clientes sócios do Nubank, sem nenhum custo”. De acordo com a página oficial, a Nu Holdings (empresa dona do Nubank) será listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
A ideia do NuSócios é premiar alguns clientes (que não sejam inadimplentes e tenham movimentado a conta nos últimos 30 dias) com BDRs, que não poderão ser vendidos por 12 meses.
Durante o período de um ano que o investimento se mantém “travado”, o Nubank quer que o usuário consuma conteúdos sobre a bolsa de valores e se familiarize com o tema. É um “airdrop” com “vesting” de 1 ano, será que eles aprenderam com o mercado cripto?
Uma estratégia de divulgação muito similar é utilizada no mercado de criptomoedas, novos projetos costumam distribuir tokens para o público chamados de “airdrops”. O paralelo foi traçado pelo perfil Paradigma Education no Twitter:
O @nubank vai basicamente fazer um airdrop retroativo (na forma de BDRs), filtrando recipientes e retendo-os com um “vesting” de 1 ano – enquanto ele aprende sobre bolsa, ações, e tudo mais 😳
— Paradigma Education (@ParadigmaEdu) November 1, 2021
Sinceramente, genial 👏
🧑🌾 Cripto-fazendeiros entenderão 🧠https://t.co/1EvI376sf9 pic.twitter.com/aFuEWyqB9f
Para adquirir o seu airdrop do “Nu”, caso cumpra com os requisitos, basta seguir o passo a passo que aparecerá no app a partir de 9 de novembro. Veja mais na página que mostra todos os detalhes e regras do programa.
Anteriormente, o Cointimes mostrou uma outra possível influência do mercado cripto para o tradicional, que foi a ideia de staking, abraçada pelo Banco Central para conter a inflação.
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