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O caso do afundamento do porta-aviões

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Na última sexta-feira (3), a Marinha afundou a 350 km da costa brasileira, na altura de Pernambuco, um porta-aviões desativado apelidado de São Paulo. Essa decisão causou uma forte reação não só do Ibama, mas também da imprensa internacional por seus desdobramentos ambientais.

Esse porta-aviões foi utilizado para testes nucleares na Polinésia Francesa, e comprado pela Turquia, em 2021, para desmonte e reciclagem das peças. Contudo, a possibilidade de contaminação da biota marinha pela carcaça provocou uma forte reação local que culminou na sua devolução ao Brasil.

Além desse histórico de proximidade com material radioativo, a embarcação ainda possui revestimento térmico à base de amianto (9.6 toneladas) e a tinta utilizada para pintura possui em sua composição microplásticos.

Nesse meio-tempo, a degradação da estrutura do porta-aviões que já operava em 1960 comprometeu a sua navegabilidade, e isso piorou ainda mais esse caso. Essa mistura de problemas ambientais, sucateamento e navegabilidade comprometida impediu a ancoragem do São Paulo em todos os portos por onde passou – até no Brasil.

Esse panorama é o pano de fundo que envolve o naufrágio do dia 3, que não agradou o Ibama. Diga-se de passagem, a instituição já havia declarado sua contrariedade a esse respeito. 

Mas, o Tribunal Federal da 5ª Região (Recife) mesmo classificando o afundamento como algo “trágico e lamentável” por questões de segurança, ainda sim negou os pedidos do Ministério Público para impedir essa operação.

Após esse fato, o órgão ambiental declarou que “no âmbito de suas competências legais, vai apurar responsabilidades e danos ao meio ambiente envolvendo o caso do porta-aviões São Paulo”.

No momento, a imprensa internacional critica duramente o Brasil pelo ocorrido e logo abaixo podem ser vistos alguns trechos.

The New York Times: “o material tóxico a bordo do São Paulo pode perturbar os ecossistemas, matar animais e plantas e envenenar as cadeias alimentares marinhas com metais pesados”.

Deutsche Welle: a embarcação “havia se transformado em um navio fantasma enquanto navegava sem rumo pelo Atlântico nos últimos cinco meses”. 

Le Figaro: declarou que a carga do porta-aviões era um “pacote tóxico de 30.000 toneladas” dentro de um casco velho e degradado.

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