Uma fazenda de mineração de criptomoedas foi invadida pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul e teve cerca de 106 máquinas apreendidas (avaliadas em R$ 1 milhão) na terça-feira (1/02). As informações são do Jornal NH.
A operação de mineração clandestina furtava energia elétrica (prática chamada de “gato”) para gerar R$ 12 mil por mês em criptomoedas.
A Rio Grande Energia (RGE), concessionária que distribui energia na região, reportou para a Polícia que havia uma ligação clandestina furtando energia elétrica. A estimativa era de que os mineradores consumissem cerca de R$ 30 mil por mês, resultando em um prejuízo de R$ 350 mil desde março de 2021, quando a operação deve ter começado.
Veja o vídeo da Operação Krypto, que deu fim à fazenda de mineração clandestina:
#OpKrypto prende 2 homens em flagrante e descobre uma mineração de criptomoedas clandestina em Morro Reuter. Foram apreendidas 106 máquinas mineradoras de criptomoedas, avaliadas em 9 mil reais cada. A ação contou com o apoio do @rs_igp e da @rge_cpflenergia. #DP_DoisIrmãos pic.twitter.com/W9qbv5LWsh
— Polícia Civil do RS (@policiacivilrs) February 1, 2022
A mineração acontecia em uma chácara, cujo proprietário foi preso pelo crime de furto qualificado de energia elétrica e o caseiro foi preso por posse ilegal de arma de fogo. O funcionário da chácara já foi liberado mediante pagamento de fiança, enquanto o proprietário foi autuado e encaminhado para a DPPA de Novo Hamburgo, para posterior ingresso no sistema prisional.
O delegado que tratou do caso, Felipe Borba, esclareceu que a mineração de criptomoedas não é ilegal, mas acaba associada à prática de furto de energia elétrico, vulgo ‘gato’, pois a atividade requer uma estrutura complexa de refrigeração, equipamentos, isolamento térmico e acústico, mais o pagamento do valor da energia elétrica, o que dificulta a lucratividade no Brasil.
Veja mais: