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Países emergentes precisam de mais de US $2 tri/ano para enfrentar a crise climática

Os países em desenvolvimento e emergentes precisam de um aporte na ordem de US $2,4 trilhões por ano até 2030 para enfrentar as mudanças climáticas, de acordo com um relatório publicado na COP 27. 

Esse dinheiro teria duas origens distintas: investimentos externos e recursos próprios. Cerca de 1 trilhão de dólares seria responsabilidade de grupos internacionais, e o restante do montante ficaria a cargo dos governos e empresas locais. Atualmente, esse apoio ao clima está na casa dos US $30 bilhões. 

Brasil, Índia, África do Sul, Indonésia e Vietnã são as nações escolhidas para receber esse suporte, pois apresentaram um considerável crescimento nos últimos anos. Já a China, que é a 2ª economia do mundo e uma das grandes emissoras de carbono, não foi contemplada por tal iniciativa.

É importante lembrar que esse financiamento está acontecendo pelo advento das mudanças climáticas, onde busca-se reduzir as emissões, reforçar a resiliência, enfrentar perdas/danos e restaurar o ambiente (terra, natureza) de uma maneira global.

Os autores desse relatório (Vera Songwe, Nicholas Stern e Amar Bhattacharya), também apresentaram algumas ideias para contribuir com esse assunto, como a refundação de bancos multilaterais de desenvolvimento, e o aumento dos empréstimos com taxas reduzidas e/ou nulas.

O financiamento aos países em desenvolvimento é o centro das atenções nesta quarta-feira (09/11), nas reuniões que estão acontecendo na  27a edição da Conferência das Partes (COP 27) no Egito. O evento vai acontecer até a próxima semana, dia 18 de novembro.

Fontes: Folha de S.Paulo / O Globo / UOL

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