Conforme publicado pela mídia local, o governo do Irã concedeu mais de 1.000 licenças para unidades de mineração de criptomoedas no país.
“Nossos estudos mostram que o setor de mineração de criptomoedas tem o potencial de adicionar US $ 8,5 bilhões à economia … mas altas tarifas de eletricidade e regulamentações rigorosas tornaram o setor menos atraente para pequenos investidores”, disse Amir Hossein Saiedi, representante do governo Iraniano na área de energia
Como mostramos na matéria ” 6 maneiras incomuns de minerar Bitcoin“, há mais de 8 meses os Iranianos estão minerando bitcoins dentro de mesquitas, isso devido ao baixo custo de eletricidade e as sanções que afligem o país.
Após quebrar o acordo nuclear com o Irã, o governo dos Estados Unidos impôs sanções ao Irã. Dentre elas restrições ao sistema internacional de transferências bancárias (SWIFT), congelamento de bens e limitações na venda de petróleo.
O gráfico abaixo mostra a difícil situação da exportação de petróleo do país, que caiu drasticamente após as sanções de Trump.
Enquanto o sistema bancário é dominado pelos Estados Unidos, o Bitcoin é descentralizado. Isso significa que qualquer pessoa, empresa ou país pode acessar a rede sem receios de censura.
Além de trazer divisas, a mineração de criptomoedas pode dar aos cidadãos do Irã e até ao próprio governo, meios de contornar parte das sanções norte-americanas.
É bom lembrar, que antes das sanções, o Irã era ferrenhamente contra a criptomoeda de Satoshi Nakamoto.
Veja também: Desenvolvedor do Ethereum é preso por suspeita de ajudar a Coreia do Norte.
