O presidente Mario Abdo Benítez não aprovou o projeto de regulamentação que poderia ter transformado a mineração de criptomoedas em uma atividade industrial.
O Presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, vetou um projeto de lei que poderia ter regulamentado a mineração de criptomoedas, que previa transformá-la em uma atividade industrial. A razão parece ser o alto consumo de eletricidade.
Durante os últimos meses, o Paraguai deu alguns passos significativos em direção ao universo dos ativos digitais. Alguns relatórios sugerem que o país poderia seguir o exemplo de El Salvador e fazer com que o bitcoin tivesse curso legal.
No final de 2021, o Senado aprovou um projeto de lei que poderia regulamentar e promover trading de criptomoedas e atividades de mineração.
O presidente do Paraguai deu seu “veto total” ao projeto de lei que poderia ter regulamentado a mineração, além de permitir a “comercialização, intermediação, troca, transferência, custódia e administração” das atividades de ativos digitais.
Ele argumentou que a mineração opera em uma área cinza, e também utiliza uma quantidade considerável de energia, o que poderia prejudicar a rede elétrica nacional do Paraguai.
Entretanto, Benítez observou que o nicho gera recursos e cria oportunidades de emprego para inúmeros indivíduos.
Vale a pena notar que o Senado paraguaio havia aprovado o projeto de lei em julho, pois também procurou aplicar uma alíquota de 15% de imposto aos mineradores. No entanto, a decisão final era do Presidente.
A Interação do Paraguai com a indústria cripto
No ano passado, um Deputado do Paraguai, Carlos Antonio Rejala Helman, disse que o governo vai concentrar seus esforços em um “projeto importante” que incluiu Bitcoin e PayPal. Segundo rumores, o objetivo da nação era tornar a moeda um método de pagamento oficial dentro de suas fronteiras, semelhante a El Salvador.
Entretanto, o país abandonou essas intenções. Um dos que se opunha à mudança era o proeminente economista e crítico da indústria cripto, Steve Hanke. No ano passado, ele alegou que os debates que vieram como resultado da mudança de El Salvador fizeram as autoridades do Paraguai pensarem duas vezes e reverter sua escolha.
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