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Programador de blockchain é um dos cargos oferecidos em edital de prefeitura de Santos

Cidade de Santos

A Prefeitura de Santos abriu nesta semana um edital, por meio do Progresso e Desenvolvimento de Santos (Prodesan), em que pretende contratar um programador blockchain.

A vaga é para “Analista de Desenvolvimento Júnior”, mas requer conhecimento em “Blockchain e smart contracts”, “Internet of Things” (IoT) além do Ensino Superior completo em Tecnologia da Informação. A remuneração é de R$ 5.901,47 por mês e a carga horária é de 220 horas mensais.

Além do cargo de Programador, o concurso oferece mais 36 opções profissionais, ligadas às áreas da Limpeza Pública, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Tecnologia das Informações, entre outros. 

Essa não é a primeira vez que uma prefeita brasileira investe na tecnologia blockchain, seja contratando profissionais especializados ou usando-a em sua gestão.

Em anos anteriores, a prefeitura do Rio Grande do Sul promoveu o seu concurso procurando profissionais com esses conhecimentos. A tecnologia não tem sido atrativa apenas para os concursos públicos, mas tem absorvido temas e debates em algumas administrações públicas como a da prefeitura de Niterói, que se tornou conhecida como uma das cidades mais tecnológicas do País. Ela promove todos os anos o evento Ciência, Tecnologia e Inovação em que discute a tecnologia blockchain, entre outros temas. 

Tecnologia interessante

A tecnologia blockchain tem se mostrado muito interessante quando usada em serviços, gestões e nos órgãos públicos pela sua agilidade, transparência e credibilidade.

Recentemente, ela foi utilizada para o lançamento da Rede Blockchain Brasil (RBB) pelo TCU e BNDES.

Julian Portillo, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie explica que a presença da tecnologia blockchain tanto nos serviços públicos quanto nos profissionais será cada vez maior.

“Essa tecnologia do blockchain, que é um processo de autenticação em cadeia, é uma ferramenta que hoje tem demanda no mercado. As prefeituras contratam esses profissionais para criarem uma ferramenta para a autenticação de serviços, de processos digitais. E a cidade de Santos provavelmente terá projetos de desenvolvimento que precisarão desse tipo de digitalização. Fora isso, essa demanda vai crescer ao longo do tempo. Tanto para as cidades grandes, quanto às pequenas, o que ajuda no desenvolvimento das cidades e na melhora dos serviços”, exemplifica Julian.

Serviços descentralizados

Os serviços públicos que usam a tecnologia blockchain já se espalharam pelo mundo e demonstram que vieram para ficar. As possibilidades de desenvolvimento de aplicações baseadas em blockchain, tanto para os profissionais, quanto nos serviços oferecidos pelas prefeituras das cidades tem se mostrado muito promissores e já estão acontecendo em países como a Estónia, e Geórgia, os Emirados Árabes Unidos, a Suécia, os Estados Unidos e o Reino Unido.

Todos têm desenvolvido projetos baseados nesta tecnologia para tornar os seus processos mais inteligentes e rastreáveis. Dubai desenvolveu uma série de serviços com blockchain, como por exemplo a criação de sistemas de identidade digital descentralizada baseados na tecnologia; a gestão de ativos, com a transferência dos mesmos de uma pessoa para a outra, utilizando tokens criptográficos, e a automatização de pagamentos diretos.

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