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Segundo maior banco dos EUA quebra ‘ilegalmente’ sigilo de 200 mil pessoas

Segundo maior banco dos EUA quebra ‘ilegalmente’ sigilo de 200 mil pessoas

Tucker Carlson, apresentador do programa Tucker Carlson Tonight na emissora americana FOX, relatou recentemente uma violação gravíssima do Bank of America,o segundo maior banco dos Estados Unidos, em relação ao sigilo bancário dos seus clientes. 

Segundo relatado pelo apresentador -e já confirmada pelo próprio banco-, a instituição financeira violou as informações bancárias dos seus clientes que supostamente poderiam ter envolvimento com a invasão do Capitólio no dia 6 de janeiro.

Contudo, as pessoas que tiveram informações vazadas para o governo americano incluem:

  • Clientes que realizaram transações, seja por meio de cartão de débito em conta bancária em Washington DC, entre os dias 5 e 6.
  • Compras feitas em hotéis e Airbnb na região do ocorrido. 
  • Qualquer compra de armas ou em um comerciante de armas na área de DC por volta do dia da posse.
  • Compras relacionadas com companhias aéreas até o dia 6.

Não é preciso pensar muito para imaginar que diversas pessoas que não tinham nenhum tipo de envolvimento com o ocorrido tiveram seu sigilo bancário e seu direito à privacidade violados sem motivo plausível.

Mesmo se você fosse um eleitor do Biden e tivesse ido para Washington apenas para presenciar a posse do democrata, você estaria sendo investigado por oficiais do governo americano. Não à toa, pelo menos uma pessoa inocente recebeu visitas de oficiais do FBI para prestar esclarecimentos.

Em declaração, o Bank of America disse:

Não comentamos nossas comunicações com as autoridades policiais. Todos os bancos têm responsabilidades sob a lei federal de cooperar com as investigações das autoridades policiais em total conformidade com a lei.

Porém, especialistas indicam que a decisão pode facilmente ser contestada com a lei de Confidencialidade de registros financeiros, que garante a integridade e a privacidade financeira dos clientes. Inclusive, Tucker afirma que a atividade do banco é “legal”. 

Os direitos fundamentais, pautados na liberdade individual, provenientes da fundação americana, parecem ter se dissolvido completamente no ar ao decorrer da história. O ‘mundo livre’, e também o restante do mundo, parece agora se encaminhar, ano após ano, para um estado de vigilância, onde privacidade e liberdade tornam-se um luxo.

Pessoa é demitida 

A FOX News chegou a relatar que uma das pessoas que tiveram as informações vazadas foi demitida do seu emprego. Porém, não há informações se a pessoa em questão estaria de fato envolvida com a invasão do Capitólio.

Já imaginou ser demitido ou receber a visita de oficiais do governo por ir visitar um parente, ou mesmo ter comprado um chiclete em um posto de gasolina?

Diversas pessoas que compareceram aos protestos pró-Trump também perderam o emprego. Vale ressaltar que, até o momento da invasão, tratava-se apenas de um protesto normal, sem nenhuma ocorrência de violência. E também que apenas uma minoria chegou de fato a adentrar as dependências do prédio.

Plano B

Sim, o Bitcoin também pode ser uma solução para esse problema. A rede monetária fornece um sistema financeiro descentralizado e resistente à censura. Isso significa que nenhuma instituição financeira, governo ou empresa pode te proibir de utilizar a rede.

Apesar de ser possível realizar investigações a respeito de transações e carteiras envolvidas em atividades ilícitas devido à transparência da blockchain do Bitcoin, não é possível que ações ilegais como as que foram promovidas pelo Bank of America se repitam.

Pelo fato das instituições financeiras armazenarem diversos dados pessoais dos seus clientes, incluindo endereço, ações como essa podem facilmente ocorrer de novo, especialmente nesse momento quando instituições financeiras se tornaram tão submissas a governos.

E por mais distópico que isso soe, essa situação pode piorar ainda mais. Com a criação dos CBDCs (Moedas digitais dos Bancos Centrais), que estão em desenvolvimento em todo o mundo, não mais será necessário ao governo pedir autorização às instituições financeiras, visto que todas as informações estarão sob controle absoluto do estado.

“Qualquer sociedade que renuncie um pouco da sua liberdade para ter um pouco mais de segurança, não merece nem uma, nem outra, e acabará por perder ambas.”- Benjamin Franklin.

As ações do BofA acumulam 2,6% de queda desde a reportagem da FOX News.

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