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Seu candidato ameaça proibir o Uber? Criptomoedas podem resolver isso

Celso Russomanno quis proibir o uber

O candidato a prefeitura de São Paulo Celso Russomanno foi alvo de polêmica por declarações em 2016 contra os aplicativos de carona. Recentemente, foi criticado por associar a criptomoeda Bitcoin com golpes de pirâmide que a utilizam como fachada.

No entanto, é justamente o Bitcoin que pode ser a ferramenta de liberdade financeira para realização de trocas voluntárias que políticos costumam ameaçar. Uma frase de 2016 de Celso Russomanno deixa claro o perigo do poder concentrado que detém os governantes:

“Tem que se regularizar essa situação. Enquanto não foi regularizada a situação e não for dada uma concessão pública, a empresa que fornece o aplicativo está na ilegalidade e eu não vou permitir que isso aconteça”, garantiu Russomanno.

Recentemente apontado como líder das intenções de voto na capital paulista, Russomanno foi hoje (29/09) ao encontro do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo e afirmou que “nunca foi contrário aos aplicativos”.

Há quatro anos, porém, ele afirmou que o Uber estava na ilegalidade por não utilizar placa vermelha como estabelece o Código de Trânsito Brasileiro exclusivamente para transporte de veículos de aluguel como coletivos, ônibus, táxis e caminhões.

Contudo, o repórter do Cidade Alerta não foi o único a ameaçar a liberdade de motoristas e passageiros a voluntariamente combinarem uma carona paga. Recentemente, uma decisão judicial na Califórnia ameaçou tornar a operação da Uber e da Lyft inviável ao requerer que elas contratem os motoristas.

O modelo de negócios dos aplicativos de carona, porém, nunca foi de contratar novos taxistas de placa vermelha, mas prestar um serviço de tecnologia para que motoristas independentes encontrem clientes. São os motoristas que buscam a Uber, e não o contrário.

Nesse sentido, o entusiasta de criptomoedas Roger Ver propôs uma solução para que o dinheiro do cliente não passe pelas mãos dos aplicativos de carona.

Descentralizando tudo

Apesar do Supremo Tribunal Federal já ter considerado inconstitucional a proibição de aplicativos semelhantes a Uber em 2019, a solução criptográfica dá um passo além. Com criptomoedas, é possível que em um mesmo QR Code se programe o pagamento para o motorista e para a Uber. Assim, o dinheiro do motorista jamais se encontrou em contas do aplicativo.

A consequência disso seria mais segurança jurídica para a Uber argumentar que de fato não são eles quem pagam os motoristas. Na realidade, recebem dos clientes pelo serviço de tecnologia.

Uma solução ainda mais sofisticada seria descentralizar completamente os aplicativos, que foi o que tentou o Arcade City, que recentemente ganhou ainda mais espaço na Califórnia depois das absurdas decisões contrárias aos aplicativos de transporte.

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