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Ucrânia pede que Tether interrompa transações de russos

Vice-primeiro ministro da Ucrânia
  • O vice-primeiro ministro da Ucrânia continua sua saga em ampliar ao máximo as sanções contra a Rússia;
  • Até o momento não houve resposta da Tether.

O vice-primeiro ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, fez um pedido público a Tether, – citando o CTO, Paolo Ardoino – para que a principal stablecoin do mercado de criptomoedas “interrompa qualquer transação com os russos”.

Continuando sua busca para espalhar sanções políticas e econômicas contra a Rússia, tanto quanto possível, ele tuitou:

“Hoje, todo o mundo democrático se uniu contra a Rússia para punir economicamente os invasores sangrentos. Eu peço para @tether_to @paoloardoino para parar qualquer transação com os russos! Pela paz!”

Enquanto alguns apoiaram seu pedido, outros criticaram, alegando que a censura – em qualquer forma – é exatamente o que as criptomoedas se opõem.

O ex-desenvolvedor do Bitcoin, Jameson Lopp, foi curto em sua resposta para mostrar sua opinião: “não”. Outros elaboraram na questão:

“Eu entendo que vocês estão passando por um momento difícil agora, todos vocês, mas ainda assim, até onde eu sei, os russos são principalmente contra esta guerra e não é certo limitar o acesso de todos os russos às criptomoedas”, disse um usuário anônimo.

Até o momento, nem a conta oficial da Tether, nem o chefe de tecnologia, Paolo Ardoino, comentaram o assunto.

Alguns entusiastas de criptomoedas discutiram sobre a possibilidade de uma sanção tão ampla como essa na Tether. Tecnicamente, a emissora da USDT tem total controle sobre congelamento de fundos, mas ela pode não saber exatamente quem está segurando cada moeda.

De acordo com um usuário, tal bloqueio só seria possível em uma ação conjunta de corretoras e outros intermediários que pedem informações sobre os usuários. E, mesmo assim, poderiam acabar cometendo erros ao longo do caminho, prejudicando alguns detentores da stablecoin desintencionalmente.

No final de fevereiro, Fedorov também pediu que as principais exchanges de criptomoedas parassem de atender clientes russos. A maioria das corretoras não atendeu ao seu pedido, mas dizendo que o faria se viesse de uma autoridade reguladora.

No entanto, a Coinbase, a principal exchange de criptomoedas sediada nos EUA, bloqueou recentemente mais de 25.000 endereços pertencentes a clientes russos.

A empresa explicou que todos eles estavam de alguma forma relacionados ou envolvidos em atividades ilegais.

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