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1 em cada 4 fundos de investimentos estuda aumentar sua exposição em criptomoedas, segundo estudo

fundos hedge gestores e criptomoedas

Uma pesquisa compilada pela EY, empresa multinacional de serviços profissionais com sede em Londres, mostra o desempenho e a popularidade dos fundos hedge (fundos de cobertura) alternativos. 

Ela descobriu que os fundos de hedge são uma das plataformas mais sedentas por incluir ativos digitais em seus portfólios, já que um em cada quatro gestores está estudando aumentar sua exposição a criptomoedas no próximo ano.

Ativos digitais em foco

Devido à pandemia do coronavírus, os investidores tiveram que passar por um ano interessante e com muitos desafios, e navegar por isso deu uma grande oportunidade para gestores de fundos alternativos.

Os dados da pesquisa indicam que:  “Mais da metade (51%) dos investidores pesquisados ​​relatam um aumento do valor entregue por gestores de fundos alternativos nos últimos dois a três anos”. 

De acordo com os investidores entrevistados, estes produtos financeiros alternativos atenderam ou excederam suas expectativas de retorno.

“Os ativos digitais se tornaram uma área de foco durante 2021 e, embora as exposições atuais à criptomoeda entre a maioria dos gerentes permaneçam pequenas, um em cada quatro gestores espera que suas exposições aumentem“.

Outra pesquisa indicada pelo Cointimes mostra a mesma tendência aqui no Brasil. Se considerarmos os ETFs de Bitcoin como um produto financeiro semelhante aos fundos hedge alternativos, podemos perceber pelos dados que eles tiveram um desempenho melhor entre os demais fundos de investimento do país. 

Enquanto 80% dos 10 maiores Exchange Traded Funds (ETFs) do Brasil resultaram em perdas para os investidores, o melhor desempenho em 2021 foi entregue pelo ETF que acompanha o preço do Bitcoin.

ETF de Bitcoin é o melhor aqui no Brasil
Lista dos 10 maiores ETFs brasileiros – Fonte: B3 e Valor PRO.

 

Transformação nos fundos hedge

O aumento dos ativos digitais (criptomoedas) como uma classe de ativos importante, fez com que as empresas e gestores de fundos voltassem seu olhar para estes como produtos relativamente lucrativos no atual cenário econômico. 

Este crescimento tem sido alcançado face a uma situação atual instável no que se refere aos investimentos tradicionais. Sendo que para buscar desempenhos mais lucrativos, novas estratégias precisaram ser testadas. 

A pesquisa da EY fez essas descobertas com base em conversas envolvendo 210 gestores e 54 investidores e oferece um vislumbre do futuro de investimentos alternativos e como a criptomoeda pode ser uma grande parte disso.

Gestores de fundos preferem cada vez mais o bitcoin do que o ouro

A recente entrada de investidores institucionais no mercado de criptomoedas popularizou o mercado de criptomoedas entre  gestores de fundos e investidores mais tradicionais. 

Estes, que estão optando cada vez mais por investir em bitcoin em vez de ouro, enxergam a criptomoeda como uma ótima reserva de valor e uma proteção preferencial contra a inflação das moedas fiduciárias. 

O banco de investimento global JPMorgan, concordando com a tese, disse ainda em outubro que os investidores institucionais têm trocado ouro por bitcoin.

Isso porque o ouro falhou em responder às crescentes preocupações sobre as crescentes pressões de custo, e a mudança dos ETFs de ouro para fundos de Bitcoin acelerou, como mostram os analistas da empresa. 

fundos de investimentos estão migrando para o Bitcoin
Fluxo de todos os fundos de Bitcoin em comparação com ETFs de ouro – Fonte: JPMorgan

Recentemente, o primeiro ETF de Bitcoin dos Estados Unidos, o ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO), começou a ser negociado, consolidando ainda mais a migração de Wall Street para o ecossistema digital das criptomedas. 

Leia Mais: Se bitcoin não precisa de bancos, devo comprar ETFs de bitcoin?

Contudo, o investimento nesse tipo de produto requer algumas considerações, de acordo com a corretora Passfólio. “Três coisas específicas a serem consideradas ao investir em ETF de commodities (bitcoin é uma commodity) como o BITO são: 1) contango, 2) backwardation e 3) custos de rolagem”.

Em suma, o ETF tem custos e riscos extras em comparação com a bitcoin real, porque usa contratos futuros. O BITO, por exemplo, tem um índice de despesas de 0,95%, o que significa que anualmente os gestores de ETF recebem 0,95% do valor do fundo em taxas. 

O Contango no mercado de futuros de bitcoin (quando  preço futuro de uma commodity é superior ao preço à vista esperado do contrato no vencimento) pode ter um impacto adverso significativo no desempenho do Fundo e pode fazer com que os futuros de bitcoin tenham um desempenho inferior ao da bitcoin à vista. 

“Olhando para o futuro, muitos aplicativos de ETF de bitcoin à vista estão pendentes na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos e, se forem aprovados, a análise pode mudar, já que se espera que um ETF de bitcoin à vista espelhe mais de perto o preço da bitcoin”, disse a Passfólio em nota para o Cointimes.

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