O relatório Into The Cryptoverse Report: Brazilian Edition 2022 revelou o comportamento brasileiro em relação a criptoativos, permitindo a perspectiva de maior adoção no futuro.
KuCoin, exchange centralizada da África Oriental, lançou uma edição brasileira do seu relatório Into The Cryptoverse Report, dedicado à adoção de criptomoedas e tecnologias descentralizadas no mercado no Brasil.
O relatório destaca que a inflação no país contribuiu em grande parte para a transição dos usuários locais para criptomoedas como uma reserva de valor e meio de pagamento.
O relatório revelou pontos e fatores importantes sobre mercado, e a equipe da KuCoin acredita em uma maior adoção de criptoativos no Brasil, contanto que haja uma abordagem adequada à educação do usuário.
No Brasil, a população adulta desbancarizada ou sem acesso a bancos é amplamente representada por jovens, moradores de áreas rurais, e pessoas que recebem salários baixos. Estes fatores são considerados o principal motivo da adoção de criptomoedas.
A pesquisa revela que 34,5 milhões de brasileiros investiram em criptoativos nos últimos seis meses. 64% dos investidores buscam aumentar seus investimentos, enquanto outros 21% são considerados “criptocurioso”, dos quais 56% são mulheres.
A crescente inflação no país forçou 62% dos investidores brasileiros a considerar criptoativos como o “futuro das finanças”, enquanto 53% consideram criptomoedas como uma forma confiável de reserva de valor. 40% pretendem usar o lucro para melhorar as condições de vida das famílias, e 36% confiam no lucro como fonte de renda, além dos salários.
A atividade do investidor cripto é alta, 75% dos investidores trocam moedas fiduciárias por criptomoedas pelo menos uma vez por mês. 1 em cada 6 investidores brasileiros aloca mais de 90% de sua carteira de investimentos em criptomoedas.
A pesquisa também revelou que a esmagadora maioria dos investidores cripto brasileiros espera mais de 20% de rendimento de seus investimentos em moedas criptográficas, com perdas abaixo de 10%, indicando a forte necessidade de mais educação sobre diversificação de portfólio e gestão de risco.
58% dos investidores utilizam sistemas de transferência bancária online como o Pix por sua velocidade, baixo custo e conveniência. 46% dos brasileiros usuários de criptoativos afirmaram, durante a pesquisa, que foram os produtos que oferecem renda passiva despertaram o maior interesse. Outros 46% dos criptocuriosos estão procurando maneiras de administrar melhor seus riscos, 33% têm incertezas sobre os sinais do mercado, e 27% afirmam que não entendem como as criptomoedas funcionam.
Ainda no começo desta semana, como reportado pelo Cointimes, o Senado Federal brasileiro aprovou a regulamentação do mercado de criptomoedas.
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