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A diluição do dinheiro e o que não te contam sobre a moeda

Queimando dinheiro

Vamos a uma breve análise gráfica de bitcoin e falar de base monetária?

Nesta quarta-feira, o bitcoin amanheceu na região dos US $16.600. Enquanto isso, o gráfico trimestral indica que poderemos caminhar até a região dos US $13.700, suporte que ainda não foi testado.

Se a tendência não for revertida, poderemos ver o bitcoin já no primeiro trimestre de 2023 buscando a região mencionada.

Gráfico de preço do bitcoin
BTC/USD, gráfico de velas de 3 meses. Gráfico: TradingView

Real, dólar e Bitcoin

Deixando o preço um pouco de lado agora, precisamos entender sobre o conceito de base monetária para realmente compreendermos a importância de uma moeda como o Bitcoin. 

A base monetária é definida pela quantidade de dinheiro em circulação em uma economia: tanto dinheiro físico quanto os depósitos bancários. Ou seja, todo aquele dinheiro que está facilmente disponível para as pessoas.

Os bancos centrais estão sempre de olho nesta métrica para que monitorem o poder de compra da moeda do país. Políticas monetárias podem ser moldadas por esses órgãos centrais na intenção de controlar a economia.

De acordo com a maioria dos economistas tradicionais, é saudável que sempre tenhamos uma inflação baixa, embora seja comum que ela saia do controle, principalmente em países menos desenvolvidos. Deflação é algo completamente fora de cogitação, ‘é pior que inflação’, segundo eles. 

Abaixo, vamos analisar a oferta monetária do Brasil e dos Estados Unidos observando o M2 (classificação de dinheiro que considera ativos altamente líquidos). Depois, vamos dar uma olhada no Bitcoin para comparar isso tudo.

Oferta monetária do real brasileiro.
Oferta monetária do real brasileiro. Gráfico: TradingView

O Brasil, desde 2020, teve um salto na sua oferta monetária de mais de 50%. Chegando ao fim de 2022 com quase R $5 trilhões.

Oferta monetária do dólar americano.
Oferta monetária do dólar americano. Gráfico: TradingView

Quando olhamos para o dólar, percebemos um aumento na base monetária de 2020 a 2022 de 33%.

Isso impacta diretamente no poder de compra do cidadão, sendo o trabalhador da última ponta o mais afetado. A consequência da expansão dessa métrica é a desvalorização da moeda e o desincentivo ao investimento na economia local.

Saiba mais: Como Bancos Centrais aumentam a desigualdade

Felizmente, existe o Bitcoin. A “base monetária” do Bitcoin é limitada em 21 milhões de unidades, sendo cada moeda divisível por 100 milhões de satoshis (os ‘centavos’ do BTC). E com o passar do tempo, sua inflação monetária diminui pela metade a cada 4 anos, aproximadamente (evento de halving).

Inflação do Bitcoin

Aqui fica a reflexão para você investidor, em relação às moedas fiduciárias e investimentos no país. 

Os juros recebidos através de empréstimos e rendimentos através dos investimentos tradicionais valem realmente a pena, visto que a base monetária desde 2020 tem aumentado exponencialmente, e com isso vem a diluição do dinheiro?

Ainda não está convencido de que a base monetária é algo que impacta fortemente o seu patrimônio? Veja como o real perdeu 85% do seu valor desde a sua criação em 1994.

Índices do mercado de criptomoedas

No momento da escrita desta matéria, o bitcoin está precificado em R$87.890, com queda de 0,92% nas últimas 24 horas.

O ether está em R$6.300, registrando queda de 1,90% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGoLive. Em dólar, o BTC está cotado em US $16.670 e o ETH em US $1.320.

A capitalização de mercado de criptomoedas hoje está acima de US $800 bilhões, com o volume de negociações nas exchanges a pouco mais de US $29 bilhões nas últimas 24 horas. A dominância do Bitcoin se mantém em 40.1% e a do Ethereum é de 18,3%.

Para seguir acompanhando o momento do mercado cripto e das principais criptomoedas, vem para o Discord da Foxbit e o Discord do Cointimes para conversar com a nossa comunidade de traders e especialistas que estão sempre ligados nos principais acontecimentos do mercado!

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