A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou no último dia 7 que está monitorando a segurança nuclear da Turquia após o terremoto desta semana.
A AIEA declarou que a usina nuclear que estava em construção não sofreu abalos e a segurança da população não está sob risco. Esse órgão tem expertise nesse tipo específico de análise, em 2017 a AIEA também cooperou com autoridades mexicanas após os tremores sofridos na região.
Maior terremoto dos últimos 80 anos
Na madrugada da última segunda-feira (6), a Turquia (região central) e a Síria (noroeste) sofreram com um terremoto, que está sendo considerado o mais grave desde 1939 – há mais de 80 anos.
O epicentro ocorreu na cidade turca de Gaziantep, com 7.8 graus da escala Richter, mas ocorreu um segundo forte abalo em Kahramanmaras, também na Turquia, que atingiu 7.5 nessa escala. Foram registrados outros 78 tremores secundários.
A profundidade do terremoto foi considerada superficial pelos especialistas, pois fica entre 10 km e 17 km abaixo da superfície. Isso explica tamanha destruição.
“Quando [o terremoto] é registrado em uma profundidade focal superficial, a energia chega muito mais forte na superfície. Isso fica mais preocupante quando se encontram construções antigas que não foram feitas com a proteção para terremotos”, afirma José Roberto Barbosa, técnico do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).
Nesta terça-feira (7), os países atingidos atualizaram o número total vítimas, que se dividia entre 7.726 mortos e 38.659 feridos.
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