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Aplicativo de entregas Rappi vai aceitar criptomoedas

Rappi

A empresa Rappi, concorrente do iFood, anunciou que vai permitir a compra de créditos no aplicativo utilizando criptomoedas.

Rappi é uma startup fundada em 2015 de entrega sob demanda, concorrente direta do iFood, com sede em Bogotá, Colômbia, e operações em outros oito países: Argentina, Brasil, Chile, Equador, México, Peru, Costa Rica e Uruguai.

A empresa fez um anúncio oficial nesta segunda-feira, 11 de abril, de que está iniciando um projeto piloto relacionado com a adoção de criptomoedas para pagamentos no aplicativo.

Como ainda está em fase de testes, o piloto se dará apenas na Cidade do México e as transações com criptoativos serão apenas com o objetivo de acrescentar créditos na conta do usuário, para então utilizar estes créditos como meio de pagamento.

Em um primeiro momento, o consumidor ainda não deve conseguir fazer o pagamento diretamente com cripto e os entregadores e estabelecimentos também não terão a opção de receber neste formato.

A implementação se dará em parceria com duas grandes empresas do mercado, a Bitso e a Bitpay. Que estão desenvolvendo a solução exclusiva para a Rappi.

“Nesta primeira fase, decidimos construir um produto que permita a nossos consumidores conectar suas carteiras digitais e contas em exchanges para converter criptomoedas em créditos Rappi e, desta forma, acessar todos os produtos disponíveis dentro da plataforma”, afirma Sebastián Mejia, cofundador e presidente do Rappi.

“Estamos estudando com interesse o mundo das criptomoedas e acreditamos que o futuro é a interseção do mundo cripto com negócios tradicionais não-cripto, com experiências fáceis e descomplicadas para o usuário. É uma primeira abordagem que nos permitirá aprender e a continuar incorporando o mundo da moeda digital ao Rappi”.

O anúncio ocorreu apenas algumas semanas após o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciar a criação de uma empresa estatal de entrega sob demanda, a ‘Valeu!’.

A criação de uma empresa estatal no segmento cria um cenário de concorrência desleal insustentável, que deve matar as concorrentes na cidade (como Rappi e iFood), impossibilitadas de concorrer com a falta da necessidade de lucro da empresa pública e também do financiamento com dinheiro de imposto. Além de barreiras regulatórias que podem surgir no futuro.

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