Criptomoedas são apenas protocolos, contudo, algumas têm comunidades com mais feição para determinados países e muitas delas têm o Brasil como força motriz.
Nesse post vamos ver as criptomoedas que estão investindo pesado no Brasil.
Dash – A predileta da América Latina?

A criptomoeda Dash foi muito inovadora ao lançar um sistema de financiamento próprio, ou seja, parte das moedas geradas são distribuídas para a comunidade e pela comunidade.
Dessa forma, os membros da DASH têm poder de voz. E parte desses membros resolveu investir pesado no Brasil e na América Latina.
Segundo dados da Dash Ninja, o fundo de investimento da Dash já investiu 563 DASH no Brasil, ou na cotação de hoje R$188.577,00. Inclusive, há canais que vivem de Dash no Brasil, como o “Rodrigo Digital”.
Mas a Dash está para perder seu posto para a próxima criptomoeda.
Decred – Nova no dinheiro, mas velha no pedaço

A Decred é uma das altcoins mais queridas nas terras tupiniquins.
A comunidade brasileira da Decred é composta por veteranos de guerra no mercado de criptomoedas, incluindo Emilio Mann, o mítico Girino Vey, o hacker Fernando Guisso ☂️ e muitos outros.
A comunidade brasileira por muitos anos pagou pelo próprio crescimento e criou projetos interessantes com a criptomoeda, como um cartório digital em blockchain da OriginalMy.
Recentemente a comunidade brasileira conseguiu um investimento de R$610 mil pelo seu sistema de governança, chamado de Politeia. Como resultado, a Decred será a criptomoeda com DAO que mais investirá no Brasil em 2020.
Nano – Movida pela comunidade
Assim como a Decred antigamente, a comunidade brasileira de Nano se sustenta por si só, sem um fundo recebido diretamente da criptomoeda.
Apesar disso, os projetos envolvendo a Nano estão crescendo no país. Dentre eles temos:
- CoinGoBack: O primeiro cashback com Nano do mundo nasceu no Brasil
- Delegated Proof of Stake: Um projeto brasileiro inovador para facilitar as transações com Nano. Vencedor internacional da competição NanoJam.
Sem um fundo específico para marketing, a comunidade vive de doações e ações espontâneas. No Brasil são mais de 13 mil membros, com grande engajamento nas redes sociais.
Enquanto a Nano não tem um fundo específico, a próxima criptomoeda tem um criador de blocos aqui no Brasil.
EOS – Rio de Janeiro

A EOS é uma criptomoeda baseada em um sistema de computador descentralizado. Como assim? Explicamos no post “O que é EOS?“.
Apesar de o projeto não ser brasileiro, um dos principais mineradores é do Rio de Janeiro. Conforme dados do LinkedIn, a EOS RIO tem atualmente 7 funcionários que literalmente trabalham para o protocolo.
Em março, a desenvolvedora da EOS registrou marca no INPI, mostrando o quão importante é o mercado brasileiro para a criptomoeda.
Com um staff grande, meetups e computadores produzindo blocos, a EOS é uma das criptos que mais investem no Brasil.
Tezos – Chegando com bilhões
O projeto Tezos está chegando forte ao Brasil, em julho de 2019 eles anunciaram uma parceria com o Banco BTG Pactual, acordo de US$1 bilhão.
Apesar de pequena, a Tezos está vindo para o Brasil e com certeza é uma das principais criptomoedas que vão investir no país nos próximos anos.
Em breve teremos um review da Tezos no canal do Cointimes no Youtube.
Ripple/XRP ?
Outras criptomoedas ou empresas que fazem gestão de protocolo também já deram as caras no Brasil, a maior delas é a Ripple. Conforme publicado anteriormente, a Ripple (responsável pelo XRP) abriu um escritório no Brasil.
Contudo, ao que parece, ela está focada em construir boas relações com grandes bancos e a XRP é apenas um dos vários produtos da Ripple.
Veja também: Ripple chega ao Brasil e tem foco na América Latina
CryptoBRL – A stablecoin brasileira
Apesar de não ser uma “criptomoeda” e sim um token, a stablecoin CryptoBRL é um projeto brasileiro que vale a pena citar. Criado por um conjunto de empresas, a moeda é pareada 1:1 com o Real e tem crescido por aqui.
Fizemos um review da cBRL no nosso canal no Youtube, vale a pena dar uma olhada:
Esses são alguns dos projetos que estão de olho no Brasil, vários outros não foram citados, mas estes ficam para outro post.