As baleias estão ocupadas comprando bitcoin agora que o preço da criptomoeda caiu de uma alta de quase US$ 65.000 para menos de US$ 36 mil.
De acordo com a empresa de análise em blockchain Santiment, os endereços de BTC com 100 a 10.000 BTC adicionaram um total de 90.000 BTC nos últimos 25 dias – atualmente avaliados em US$ 3,38 bilhões ou 17,2 bilhões de reais.
A análise da empresa conclui que este grupo de detentores de BTC agora responde por quase metade do fornecimento circulante da criptomoeda de referência.
“Eles agora detêm um máximo de 7 semanas de 9,11 milhões de BTC, atualmente valendo um total de US$ 366,89 bilhões neste momento, e 48,7% do fornecimento total de #Bitcoin.”
Além disso, a empresa de análise Glassnode observou que os mineradores estão vendendo menos e segurando cada vez mais bitcoins provenientes de suas atividades.
As saídas semanais de bitcoins de endereços de mineradores caíram para cerca de R$ 8,65 milhões, a menor quantidade dos últimos cinco meses.
O BTC caiu no mês passado depois que o CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou que a empresa de carros elétricos suspendeu os pagamentos de Bitcoin por conta de preocupações ambientais. No entanto, Musk garante que a Tesla tem “mãos de diamante” e não vendeu nenhum bitcoin desde o anúncio.
Enquanto isso, a empresa de software de análise corporativa Microstrategy, que possui mais de 92 mil bitcoins, revela em um arquivamento com a CVM americana, que planeja emitir e vender ações adicionais para levantar até 1 bilhão de dólares para comprar mais bitcoin.
A adoção institucional não para de crescer, recentemente o bilionário Carl Icahn disse que pretende investir até US$ 1,5 bilhão em criptomoedas. Por fim, vale lembrar que a quantidade de posições em short, ou seja, apostando na baixa do BTC, também estão alcançando US$ 2,2 bilhões, nível não visto desde março de 2020. O jogo agora é das baleias?
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