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Banco Central limita transações com PIX – stablecoins brasileiras são a solução

PIX e stablecoins

Na sexta-feira (27) o Banco Central anunciou medida que tenta reforçar a segurança do sistema de pagamentos nacional impondo um limite de R$ 1.000 para transações que ocorrerem durante a noite.  

Agora, se um brasileiro quiser realizar uma transferência digital de dinheiro sem limites e a qualquer hora, ele terá que recorrer às stablecoins brasileiras. 

Solução para fraudes?

Em nota, o Banco Central explica que agora o cliente poderá mudar o limite das transações e ainda retê-la por 30 ou 60 minutos, durante a noite, a fim de analisar o risco da transação. Haverá um limite de R$ 1.000 das 20 horas da noite até às 6 horas da manhã para transações entre contas do mesmo banco, TED e PIX. 

O BC também vai determinar que os usuários do PIX compartilhem com autoridades de segurança pública as informações sobre transações suspeitas de envolvimento com atividades criminosas. Também vai exigir das instituições reguladas controles adicionais sobre fraudes.

A instituição lembra que os clientes também podem colocar os limites de suas transações em zero, como opção de segurança.

Leia também: Dicas para não cair em golpes com o Pix: Saiba como se prevenir

“Os mecanismos de segurança presentes no PIX e nos demais meios de pagamento não são capazes de eliminar por completo a exposição de seus usuários a riscos, mas com o trabalho conjunto do Banco Central, das instituições reguladas, das forças de segurança pública e dos próprios usuários, será possível mitigar ainda mais a ocorrência de perdas”, finaliza o BC.

As stablecoins não tem limite

Com menos de um ano de existência, PIX é o 2º meio de pagamento mais usado nas contas à vista, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) publicada no G1.  

PIX é mais popular que o Cartão de Débito, boleto e as stablecoins também.
Meios de pagamento mais usados — Foto: Economia G1

Esse crescente impulso de utilização do PIX para pagamento de contas à vista, além de traduzir a demanda do brasileiro por sistemas de pagamento instantâneos e digitais, também melhora as perspectivas de adoção das stablecoins.

Sabemos que as moedas digitais que são lastreadas em alguma commodity também têm se popularizado entre os investidores que querem se proteger do câmbio entre criptomoedas e real.  

Em transações onchain, por exemplo, as stablecoins brasileiras mais movimentadas são a cBRL, BRZ e a RAS, respectivamente.

Contudo, para o brasileiro que está procurando um sistema de pagamento verdadeiramente seguro, barato e privado, a utilização de uma stablecoin lastreada em real pode ser a melhor alternativa já que o PIX continua sendo uma opção centralizada. 

Entenda: Veja quais stablecoins brasileiras são as mais usadas

Além de funcionar 24/7, as stablecoins não têm limites de fronteiras, nem de limites de transação e podem se integrar a um sistema aberto de aplicações descentralizadas – o ecossistema Defi.

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