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Bitcoin: as quedas são mais sérias do que imaginamos?

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O que acontecerá com o BTC nos últimos meses do ano e no começo de 2023, considerando também o momento macroeconômico?

Os prolongados momentos preocupantes do bitcoin, do mercado de criptomoedas como um todo e da macroeconomia global, com a perspectiva de um outubro de mais quedas, estão fazendo todo mundo questionar: qual será o real tamanho do buraco? Para onde devem ir o BTC e o mercado cripto nos próximos meses?

O bitcoin e o mercado cripto a curto prazo

Historicamente, o mês de outubro costuma ser positivo para o bitcoin, que dos últimos nove anos teve apenas dois com fechamento em baixa e se continuar essa tendência, poderá ajudar todo o mercado cripto, que passa por um período de pouca volatilidade em seus preços.

Entretanto, o cenário macroeconômico global, com crescente instabilidade em mercados líderes como o dos Estados Unidos e do Reino Unido, não nos permite ter outro prospecto que não seja a baixa e o estresse dos mercados, que caminham cada vez mais para uma aparentemente inevitável recessão.

As tentativas de controle da inflação por meio do aumento da taxa de juros deverão ir até o limite, e somente quando essa subida inflacionária persistente começar a ser controlada é que poderemos enxergar um viés de alta.

No bitcoin, isso provavelmente se traduzirá em queda durante o mês de outubro, com uma grande predominância de força vendedora e o BTC buscando suporte na região de US $12.500, 13.000. Para quem está posicionado a longo prazo no mercado, esse fundo será uma boa oportunidade de adquirir bitcoin nessas faixas de preço, considerando a possibilidade de não voltarmos a ver esses números após a retomada do ciclo de alta.

É importante também acompanhar os movimentos dos investidores de curto prazo e dos donos de grandes carteiras de bitcoin, que costumam reger os rumos do mercado e prover liquidez com suas negociações.

Um mercado maduro

Por um lado mais positivo, a resistência apresentada pelo preço do bitcoin durante os últimos anos, com graves eventos globais como pandemia e guerras, mostra um forte amadurecimento não apenas do “rei” das criptomoedas em relação aos ciclos anteriores, mas de todo o mercado de ativos digitais, que se tornou bastante robusto frente aos mercados mais tradicionais.

Podemos ver boas consequências dessa maturidade no crescimento da criação de endereços de carteiras de BTC, evidenciando a chegada de novos usuários e um aumento no volume de negociação da moeda.

Outro forte indicativo da robustez do universo cripto é o crescimento das stablecoins, que atualmente emplacam 4 entre as 7 criptomoedas com maior capitalização de mercado, em uma mudança discreta do dinheiro físico para o ambiente digital. Quem também entra nessa discussão é o próprio bitcoin, que começa até a ser considerado uma stablecoin frente a volatilidade das moedas fiduciárias.

Passado o mês de novembro, em que deverá haver um novo aumento nas taxas de juros após reunião do Federal Reserve Bank, o fim de ano e o começo de 2023 indicam uma desaceleração do Fed, que será crucial para a retomada do ciclo de alta do bitcoin. O período de dezembro e janeiro historicamente vê o BTC saindo da baixa e voltando a crescer, levando consigo outros bons projetos cripto que aproveitam para evoluir.

A partir de novembro já devemos começar a ter alguns sinais mais claros de uma possível reversão no mercado. Por enquanto, resta aproveitar as oportunidades de compra que o bear market proporciona e aguardar a hora certa de lucrar no ciclo de alta.

Para saber mais sobre o bitcoin e a macroeconomia global, vem para o Discord da Foxbit para conversar com a nossa comunidade de traders e especialistas que estão sempre ligados nos principais acontecimentos do mercado!

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