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Bitcoin decola, Michael Burry erra e Ethereum é destaque

Michael Burry, de The Big Short

Nesta semana, o bitcoin procurou se consolidar acima do nível de US$ 40.000 após diversas rejeições dos vendedores. Na manhã de sábado, o BTC ignorou completamente os ursos que apontavam o padrão baixista “ombro, cabeça, ombro” e disparou para cerca de US$ 41.500 e R$ 216.000 no Brasil.

Depois de apagar alguns tweets onde erra previsões pessimistas para o bitcoin, Michael Burry, conhecido pelo filme “The Big Short”, agora apagou a conta ao errar alguns dias antes mais uma grande queda para o criptoativo.

O fluxo recorde de saída de BTC das exchanges, a melhora do Índice de Medo e Ganância e 9 dias consecutivos de alta reforçam o otimismo dos investidores.

O Ethereum, segundo maior blockchain do mundo, também foi destaque nos últimos dias. A quantidade de validadores do Ethereum 2.0, próxima grande atualização da rede, atingiu o número de 200 mil. São mais de US$ 15 bilhões em staking garantindo a segurança do blockchain.

O Ethereum vai enxergar uma atualização em breve, onde os desenvolvedores incluíram a proposta de melhoria 1559, que altera a dinâmica das taxas das transações. Tanto a escalabilidade quanto o preço podem ser beneficiados, o Cointimes conversou na quinta-feira com a especialista Solange Gueiros sobre o assunto no Conexão Satoshi, que você pode assistir a gravação no Youtube.

Criptomoedas estão cada vez mais populares

Outro ponto interessante foi o resultado de mais pesquisas que saíram nessa semana. De acordo com um estudo da Independent Reserve (IRCI), 43% dos cidadãos de Cingapura possuem ativos digitais.

As criptomoedas em geral estão enxergando uma adoção muito maior e mais uma evidência disso é um relatório da Crypto.com que estimou 220 milhões de usuários de criptomoedas até o final de junho, um aumento de 100% em 6 meses. Quando levamos apenas o bitcoin em consideração, são 114 milhões de usuários ao redor do mundo.

O interesse por ativos digitais é tão grande que até mesmo os bancos centrais querem criar os seus próprios. Um levantamento recente mostrou que 81 países estão desenvolvendo sua Central Bank Digital Currency (CBDC), incluindo Brasil, Nigéria, Canadá e África do Sul.

Para saber mais sobre as moedas digitais de bancos centrais, assista ao nosso vídeo “As moedas digitais dos Estados e stablecoins vão desbancar o bitcoin?”

O que veremos na próxima semana?

Para a próxima semana, já na segunda-feira (2), será lançada a versão 3.0 do NEO. Anteriormente chamada de Antshares, o NEO é um blockchain que já foi muito conhecido como o “Ethereum chinês”.

Além de correções de bugs, espera-se que os contratos inteligentes sejam mais eficientes nessa nova versão. Aguardaremos o desenvolvimento para ver os resultados e o como o mercado irá reagir, no Brasil a popularidade dessa cripto é baixa.

Uma atualização mais relevante para o espaço de criptomoedas, porém, certamente é o hard fork London do Ethereum, que acontece no bloco 12.965.000, possivelmente minerado na noite de quarta-feira ou madrugada de quinta-feira.

Já falamos bastante sobre o que esse upgrade representa para o ecossistema e como os investidores podem reagir a isso no último Conexão Satoshi, mas vale notar que o London é um grande passo em direção ao ETH 2.0.

Mas quais eventos você mais aguarda para os próximos dias no mundo das criptomoedas? Possui alguma opinião sobre os últimos acontecimentos? Deixe na seção de comentários abaixo.

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