A redução da recompensa do bloco de Bitcoin pela metade no início deste ano foi um evento anticlimático para muitos no espaço de cripto. Na verdade, logo após o halving, o preço da criptomoeda caiu, já que os investidores presumivelmente pensaram que aquela era uma oportunidade de realizar lucros.
Desde então, o Bitcoin se recuperou massivamente. Como apontado por Michael Goldstein, desde o significativo evento, a criptomoeda ganhou aproximadamente 44% em relação ao dólar. Isso torna o BTC um dos ativos de melhor desempenho do mundo neste período.
É importante notar que é impossível quantificar o quanto de efeito o halving teve sobre a ação do preço do Bitcoin, pois fatores externos podem ter sido mais importantes. Ainda assim, os analistas esperam mais vantagens para este mercado nascente.
Analistas: o mercado ainda deve ter mais movimentos ascendentes
A Coincident Capital, um fundo de hedge cripto-centrado, acredita que há pouco risco de resistência até US$ 13.800. O fundo é liderado por Bryce Gilleland, Wen Hou e Sunil Shah, todos com experiência em trade e análise de criptomoedas.
“Não há realmente muita resistência acima dos US$ 12k #bitcoin. A próxima é em 13.8K, pico da alta anterior, então ATH (máxima de todos os tempos).”
Mike Novogratz da Galaxy Digital também tem como alvo a região em torno dos US$ 14.000. O ex-sócio do Goldman Sachs e veterano de Wall Street comentou no início deste mês que o Bitcoin provavelmente se moverá para esse nível devido às “bombas de liquidez” dos bancos centrais.
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Em termos de escala macro, ainda há analistas de olho em uma mudança para o maior recorde de US$ 20.000 e além, provavelmente em seis dígitos.
O analista de pseudônimo “Plan B” é um exemplo, ele tem sido um dos maiores promotores da redução pela metade. Seu polêmico modelo stock to flow prevê que o preço do Bitcoin chegará a US$ 100.000 no final de dezembro de 2021.