O Bitcoin já existe há mais de uma década, sendo introduzido pela primeira vez em 2009. Muitos anos depois, o ativo se estabeleceu como a maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado, para não mencionar em popularidade.
Sua capitalização de mercado é atualmente superior a US $370 bilhões e, apesar de seu valor ter caído 72% em relação ao seu máximo histórico, de US $69.044, o Bitcoin continua sendo o líder da indústria.
Mas mesmo com esta dominância, o BTC, juntamente com todas as outras criptomoedas, continua buscando um movimento significativo que há muito tempo tem escapado à classe de ativos: a adoção em massa pela maior parte da população mundial.
A este respeito, o Bitcoin ainda tem muito trabalho a fazer. Mas alguns analistas pensam que smartphones podem ser a resposta.
A adoção do Bitcoin e outras cripto
A empresa líder em pagamentos com criptomoedas, Triple A, compartilhou algumas estatísticas que poderiam ajudar a entender melhor a adoção do Bitcoin e de outras criptomoedas. A empresa estima que atualmente existam cerca de 320 milhões de usuários cripto em todo o mundo, colocando a média de propriedade em 4,2%.
Os Estados Unidos (46 milhões), Índia (27 milhões), Paquistão (26 milhões), Nigéria (22 milhões) e Vietnã (20 milhões) são os principais países com o maior número de proprietários cripto.
Espera-se que o mercado de criptomoedas tenha uma taxa de crescimento anual composta de 56,4% de 2019 a 2025.
O Bitcoin registrou um aumento de preços impressionante entre 2012 e 2021, aumentando em 540.000%.
Outras criptomoedas também cresceram tremendamente ao longo dos anos, e a cada dia mais altcoins estão sendo criadas. Esses dados impressionantes, no entanto, não se traduzem em adoção, e o problema permanece para a classe de ativos.
Poderiam os Smartphones ser o elo perdido?
E se o número de usuários cripto de repente subir para 1 bilhão? Considerando o número atual de usuários de Bitcoin e outras criptomoedas, tal cenário poderia ser um pouco exagerado.
Mas James Altucher, do InvestAnswers, acredita que isso é possível com a ajuda de smartphones e carteiras cripto móveis simplificadas.
“O grande plano para a solução de adoção em massa é uma carteira integrada em um smartphone,”
disse o analista amplamente seguido.
Ele acrescentou que o jogo vai mudar se os celulares se tornarem as carteiras de hardware dos usuários cripto, algo que ele acha que certamente vai atrair novos usuários.
Este pensamento deriva da mudança da Solana Mobile, uma subsidiária da empresa proprietária da SOL, introduziu o Saga – um smartphone com funcionalidade Web3 projetado para melhorar a experiência em transações e gerenciamento de criptoativos.
O analista tem certeza que o desenvolvimento de smartphones com carteiras cripto seguras e fáceis de usar pode ser o grande impulso que os ativos digitais estavam esperando para levar sua busca por adoção em massa para o próximo nível.
Como os smartphones se tornam uma necessidade em todos os cantos do mundo, faz sentido para a comunidade cripto utilizá-los para realizar o sonho que já levou mais de uma década para se materializar – que as criptomoedas sejam adotadas pela maior parte do mundo.
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