Nikolai Mushegian, desenvolvedor de 29 anos que cofundou o protocolo DeFi MakerDAO, supostamente morreu afogado no Porto Rico, pouco depois de acusar os serviços secretos dos EUA e de Israel de planejar a sua morte.
A polícia de Porto Rico informou que o jovem Nikolai Muchgian foi encontrado morto na manhã da sexta-feira (28) na Praia de Condado. De acordo com o jornal local El Nuevo Dia, salva-vidas conseguiram resgatar o seu corpo do mar, mas ele não apresentava mais sinais vitais.
Quem mandou matar o cofundador da MakerDAO? Teoria da conspiração?
Um promotor e a Divisão de Homicídios de San Juan estaria investigando o caso, que se torna curioso após as publicações nas redes sociais de Muchgian acusarem a CIA, Mossad e a “elite pedófila” de estarem tramando de torturá-lo até a morte.
Tendo sido uma pessoa chave na criação de protocolos de finanças descentralizadas, reconhecido por importantes nomes da indústria como Charles Hoskinson e Rune Christensen como um desenvolvedor brilhante, Muchgian tinha medo de uma suposta perseguição de um cartel de bancos.
Em diferentes tweets, Nikolai revelou que acreditava ser perseguido pela Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês), que, segundo ele, eram “illuminatis” (teoria da conspiração que acredita em uma sociedade secreta controlando as instituições). Na publicação de agosto, mostrada acima, ele suspeitou que a perseguição partia de investigadores particulares baratos, contratados pelo “duopólio bancário local”.
Mais tarde, em setembro, o jovem voltou a falar de uma suposta perseguição da CIA, colocando a agência como possível causadora de sua morte no futuro.
Em um enigmático tweet anterior a esse, o desenvolvedor comentou sobre “índice de insanidade”, “imortalidade quântica” e possível extinção da civilização humana.
Porém, o tweet que deixou o caso ainda mais curioso foi publicado no dia de seu suposto falecimento. “CIA e Mossad e a elite pedo estão gerindo algum tipo de rede de chantagem e tráfico sexual no Porto Rico e ilhas do Caribe. Eles vão me enquadrar com um laptop plantado por minha ex-namorada que era uma espiã. Eles vão me torturar até a morte.”
O caso se assemelha com o de John McAfee, que no ano passado foi supostamente encontrado morto por suicídio em uma cela na Espanha. Porém, ele havia tuitado por diversas vezes que desconfiava que seria morto pelo governo, e afirmou que jamais cometeria suicídio.
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