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Crimes com criptomoedas chegaram a US$14 bi, mas representam apenas 0,15% do total de transações

Bitcoin e algemas

As transações com indícios de atividade ilícita atingiram uma alta histórica em valor movimentado, porém, em porcentagem do total das atividades com criptomoedas, foi uma mínima histórica, de acordo com um estudo da Chainalysis. 

Segundo os dados mais recentes, os “endereços ilícitos” receberam US$ 14 bilhões ao longo de 2021, ante US$ 7,8 bilhões em 2020.

As fraudes como pishings e esquemas de prometer dobrar as criptomoedas foram a maior parte do montante, mas não maiores que em 2019. Dessa vez, o que bateu recorde foi a quantia de fundos furtados, que se aproximou de US$ 5 bilhões.

No entanto, esses números não contam toda a história. O uso de criptomoedas está crescendo mais rápido do que nunca e as criptomoedas aumentaram de preço ao longo de 2021.

Em todas as criptomoedas rastreadas pelo Chainalysis, o volume total de transações cresceu para US$ 15,8 trilhões em 2021, um aumento de 567% em relação ao total de 2020.

Um aumento recorde de transações ilícitas em valor em dólares, portanto, não é de se espantar.

Mas o fato de que o aumento foi de apenas 79% – quase uma ordem de magnitude menor do que a adoção geral – pode ser a maior surpresa de todas.

Na verdade, com o crescimento do uso legítimo de criptomoedas ultrapassando em muito o crescimento do uso criminoso, a participação da atividade ilícita no volume de transações de criptomoedas nunca foi menor.

As transações envolvendo endereços ilícitos representaram apenas 0,15% do volume de transações de criptomoedas em 2021, apesar do valor bruto do volume de transações ilícitas atingir o nível mais alto de todos os tempos.

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