Durante a pandemia, a nova tecnologia de criptomoedas passou para a vanguarda das finanças, enquanto os métodos de pagamento tradicionais frearam enquanto o mundo parava.
A crise de liquidez ao redor do mundo e o medo de tocar em dinheiro empurraram a classe de ativos totalmente digitais para frente como nunca antes. Isso levou à escassez de moedas digitais em bolsas de criptomoedas, já que os investidores se recusam a vender seu BTC mesmo a preços acima de US$ 50.000.
Em vez disso, os investidores praticam o chamado “HODL”, que consiste em apenas comprar moedas e guardar. Isso vem crescendo cada vez mais pela especulação de que a criptomoeda mais alta chegará a US$100.000 dólares ou mais este ano. Mas e se os otimistas estiverem errados?
Esse é apenas um dos fatores que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) alerta em uma nova carta emitida. O braço da Divisão de Gestão de Investimentos da SEC “encoraja fortemente” os investidores a considerarem cuidadosamente a divulgação de risco, “tolerância ao risco e a possibilidade, como acontece com todos os investimentos, de perda para o investidor”.
Eles passam a dizer que qualquer investimento feito em Bitcoin, seja por meio de mercados à vista ou de futuros, é “altamente especulativo”.
Estados Unidos estão atrás das criptomoedas
Houve uma mudança repentina de tom dos Estados Unidos e de outros governos, agora que as criptomoedas se tornaram tão fortes quanto uma indústria e os temores de inflação fugiram do controle. Até mesmo a Receita Federal dos EUA (IRS) está perseguindo investidores de Bitcoin de alguma forma e está desenterrando registros de transações para atingir os investidores pioneiros.
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