A dominância das stablecoins, como USDT, USDC e BUSD, continua subindo enquanto o inverno cripto se aprofunda a cada semana.
Dominância das stablecoins e o inverno
Conforme abordamos neste estudo sobre o inverno cripto de 2018, em um período de queda, medo, dúvida e incerteza do mercado de criptomoedas, os investidores tendem a buscar posições mais sólidas em ativos menos voláteis.
A dominância das stablecoins em capitalização de mercado parece sempre crescer nestes momentos, já que a queda de preço dos outros ativos ocorre contra o dólar, então é uma maneira de proteger o patrimônio e ainda mantê-lo no ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi) para aproveitar as boas oportunidades de recompra que surgem nestes períodos.
Além das stablecoins em si, projetos relacionados com o dólar também ganham destaque nessa época, como MakerDAO (MKR) e ChainLink (LINK), por exemplo.
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Alta histórica na dominância das stablecoins
Mesmo com o crash recente do UST no ecossistema Terra (LUNA), que havia assumido a terceira posição de stablecoin com maior capital alocado pelo mercado, e mesmo com a saída constante de capital do ativo líder em dominância das stablecoins, o TetherUSD (USDT), esta classe de ativos vem crescendo muito perante os outros projetos nas últimas 6 semanas.
De acordo com o Coingolive, o valor de mercado combinado de todas as stablecoins é de US $155 bilhões. O valor total do mercado de criptomoedas é de US $943 bilhões, o que significa que as stablecoins representam 16,4% do total.
Além disso, três das seis principais criptomoedas por market cap agora são stablecoins lastreadas ao dólar norte-americano. Na ordem: USDT, CircleUSD (USDC) e BinanceUSD (BUSD).

Diversificação para gerenciamento de risco
Também é interessante notar que o mercado parece estar amadurecendo em relação à sua exposição e gerenciamento de risco, já que a dominância das stablecoins vem sendo pulverizada e diversificada entre mais de um token diferente.
Durante muitos anos a Tether dominou este segmento, criando uma camada extra de risco, com todo o ecossistema dependente de sua capacidade de entregar a liquidez prometida aos investidores e se manter saudável como empresa.
Uma possível insolvência da companhia poderia colapsar todo o mercado, já que o USDT era de longe a stablecoin mais utilizada e com maior volume de negociação.
Com o capital sendo melhor distribuído entre outros projetos, o mercado também começa a ficar mais saudável.
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