Os investimentos em energia renovável precisam triplicar até 2030 para alcançar as metas do Acordo de Paris. Isso significa um investimento de 1,3 trilhões de dólares, segundo informa a Agência Internacional de Energia (AIE), ou em inglês, International Energy Agency (IEA).
A IEA é uma entidade cujo foco de trabalho está associado à segurança energética sustentável. Países como os Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha são considerados membros dessa organização, já o Brasil, China e Índia são apenas associados. É relevante dizer que essas duas listas são meramente exemplificativas, mas caso o leitor tenha interesse em conhecer melhor os projetos em andamento, e compreender como um país pode se tornar membro, deve-se acessar a página IEA.org.
Para manter o aquecimento abaixo dos 2° C é necessário um comprometimento de todas as economias, ricas e em desenvolvimento, no que se refere às suas emissões. A diferença é o momento em que estas estão sendo chamados à ação, informou a IEA no World Energy Outlook.
Apesar de um aumento nos custos dos painéis solares e das turbinas eólicas motivados pela alta no preço das commodities e gargalos nas cadeias de suprimentos, ainda assim essas fontes estão mais competitivas que a energia fóssil.
A expansão da capacidade global de fabricação de equipamentos solares forneceriam material para expandir o setor e atingir a meta de capacidade da IEA para 2030, e isso inclusive já foi anunciado. Mas outras tecnologias ainda precisam ser ampliadas, como baterias, captura de hidrogênio, entre outras.
Recentemente, o setor solar brasileiro anunciou um aumento de 46,1% na sua capacidade instalada para o período compreendido entre janeiro e setembro de 2022. Já a Confederação Nacional das Indústria (CNI) tem expectativas de que em 2023 esse número possa dobrar, um sinal de otimismo.
Fonte: Bloomberg
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