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Exchanges descentralizadas, conheça os maiores projetos brasileiros

Exchanges descentralizadas no Brasil?

Corretoras descentralizadas são provavelmente os projetos que mais aproximam o Bitcoin com seu objetivo primário, diminuir a necessidade de confiança entre transações digitais.

Mas enquanto a criptomoeda traz a descentralização em seu protocolo, garantindo envios irreversíveis e sem fronteiras, os usuários acabam por delegar a custódia para entidades centralizadas quando vão vender seus bitcoins.

Confiar pode custar caro

Como mostramos recente em um relatório da Mercurius Crypto, o maior risco dos criptoativos é a custódia, deter criptomoedas não é somente um problema individual. Eventos como a queda da Mt. Gox ou o hack da Bitcoinica nos primeiros anos do Bitcoin mostram que isso pode ser um risco sistêmico.

Grandes ataques contra entidades centralizadas e custodiantes de milhares de bitcoins chegaram a colapsar o preço da criptomoeda. Depois do notório hack da Mt. Gox em 2014, o BTC desabou cerca de 83%, chegando ao preço de apenas 91 dólares.

No entanto, plataformas que estimulam a negociação de pessoa para pessoa, como o LocalBitcoins fundado em 2012, se propuseram a mitigar esse problema. A Bisq, por outro lado, possui até mesmo uma infraestrutura descentralizada, onde os usuários baixam o programa e podem rodá-lo na deep web.

E toda essa inovação consegue ser ainda melhor quando unidas ao contrato inteligente chamado de atomic swap, ele permite a troca entre criptomoedas diferentes sem a necessidade de um enviar primeiro que o outro.

Com a garantia de que, se a outra parte não cumprir com sua obrigação você terá suas criptomoedas de volta. O atomic swap exclui até mesmo a necessidade de confiança em um sistema de reputações.

Mas apesar dos esforços de grandes desenvolvedores, as moedas fiduciárias sempre precisarão de confiança para ser negociada, seja através de bancos ou por corretoras semi-descentralizadas.

Melhores projetos brasileiros

O grande problema das moedas fiduciárias pode ser mitigado com o uso de stablecoins, tokens que seguem o preço das moedas fiat (real, dólar, euro e outras), porém funcionam em blockchain, podendo interagir com outras criptomoedas.

Claro, existe a dependência da confiança no emissor da stablecoin de que ele realmente lastreie os tokens com moeda real. Mas de novo, é um problema intrínseco ao real, dólar, euro e outras moedas estatais. A stablecoin CryptoBRL (cBRL), por exemplo, é auditada por 6 entidades voluntárias incluindo o Cointimes.

Mas o Brasil avança também para descentralizar a custódia dos criptoativos, nesse quesito a Walltime Zero desenvolveu uma solução para permitir negociações sem que a corretora precise da posse de qualquer bitcoin dos clientes.

Diferente da LocalBitcoins que custodia apenas os btcs, o projeto da Walltime busca fazer a intermediação apenas dos reais dos compradores, que são enviados após um oráculo enxergar a transação correta no blockchain.

Outro projeto recente foi criado pelos fundadores da BitPreço que tomaram à frente no mercado descentralizado usando a tecnologia da Uniswap. A BPdex foi anunciada no Cointimes e já permite trocar cBRL por ethers sem a necessidade de intermediários, e em um futuro breve, novas moedas estarão disponíveis.

Enquanto isso, a BitcoinToYou, uma das exchanges mais tradicionais do Brasil, recentemente criou a sua própria moeda B2UCoin e finaliza a criação de uma DEX integrada ao ecossistema que deverá lançar em menos de 2 anos.

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