A presidente do FMI, Christine Largarde, fez seu discurso chamado “Banco Central e Fintech – Um Admirável Mundo Novo” na conferência do Banco da Inglaterra, abordando temas como criptomoedas e inteligência artificial.
Largarde destacou alguns cenários que o FMI tem para as critpomoedas, um deles é o seu papel de cumprir uma espécie de dolarização 2.0. O que seria a Dolarização 2.0? Lagarde explicou:
“Por exemplo, pense em países com instituições fracas e moedas nacionais instáveis. Em vez de adoar a moeda de outro país – como o dólar dos Estados Unidos- algumas desses economias podem ver um uso crescente das moedas virtuais. Chame isso de dolarização 2.0”
O discurso de Lagarde, feito em 2017, vem se realizando desde então. O maior exemplo é a Venezuela, que tem visto seu volume de bitcoins negociados crescer conforme a crise institucional e monetária causada por Maduro:

Algumas empresas como a Bitmain, já anunciaram planos para tentar explorar esse mercado, criando bancos centrais privados que usam criptomoedas.
A Binance, maior exchange de bitcoins do mundo, já se adiantou e entrou na Argentina antes mesmo do congelamento de preços. O cheiro da hiperinflação argentina atraí cada vez mais bitcoins para os nossos vizinhos.
O Bitcoin é como um remédio amargo, ninguém gosta de tomar mas ele ajuda a curar a doença dos bancos centrais.
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