O unicórnio Amber Group revelou suas intenções de investir no mercado brasileiro com a WhaleFin, uma plataforma de serviços financeiros com criptomoedas.
A gigante de tecnologia relacionada a produtos digitais está buscando estender no Brasil o caminho da empresa para a construção de um ecossistema moderno de finanças crypto, de acordo com um comunicado enviado ao Cointimes.
A WhaleFin tem o objetivo de oferecer “ferramentas de investimento de nível institucional de ponta para criar riqueza na era digital”, democratizando o acesso ao mundo das finanças de criptomoedas.
Construída pelo Amber Group, empresa que se tornou um unicórnio no ano passado ao atingir uma avaliação bilionária com rodadas de investimentos, a WhaleFin vai tentar atrair investidores especialistas e iniciantes, oferecendo diversos produtos em um só aplicativo.
A novidade vem pouco depois das maiores instituições financeiras no Brasil, como Santander, XP e BTG Pactual, mostrarem interesse em lançarem suas próprias plataformas voltadas para o mercado de criptomoedas.
“A América Latina é uma das regiões com maior adoção de criptomoedas. Estamos empolgados em explorar por completo o potencial da tecnologia cripto na região conforme expandimos nossa presença aqui. […] Estamos ansiosos para construir a confiança do usuário em ativos de criptografia por meio de facilidade e acessibilidade, inaugurando um novo capítulo para as finanças digitais na América Latina”, disse o CEO do Amber Group, Michael Wu.
O Amber Group, agora avaliado em US$3 bilhões após a rodada de US$200 milhões da Série B+ liderada pela Temasek, continua a se expandir com novos escritórios em todo o mundo e licenças regulatórias na América Latina, após seu sucesso na Europa, Ásia e América do Norte. A gigante com sede em Singapura também é apoiada por fortes investidores do setor de criptomoedas, incluindo Sequoia, Paradigm, Tiger Global, Dragonfly Capital, Pantera e Coinbase Ventures.
Segundo pesquisa da plataforma de dados blockchain Chainalysis, o Brasil movimentou US $113 bilhões em ativos digitais entre meados de 2020 e 2021, cerca de 50% do volume negociado na bolsa B3 segundo o Banco Central, colocando o país na 14ª posição posição entre os maiores mercados de criptomoedas do mundo e o primeiro da região, mesmo sem regulamentação.
“O Brasil é um mercado altamente competitivo, e isso tornou os brasileiros particularmente inteligentes no uso e na alocação de seu capital e investimentos. Esperamos que a WhaleFin, nossa principal plataforma all-in-one, sirva como uma bússola para todas as suas necessidades de investimento no mundo das finanças criptográficas”, disse Michael Wu.
Para o CEO do Amber Group, as finanças descentralizadas (DeFi) possuem um espírito democrático que deve ser defendido, sugerindo que a WhaleFin abrace este setor e explore cada vez mais os serviços financeiros descentralizados.
“À medida que o ecossistema amadurece e se torna cada vez mais sofisticado, é importante que ajudemos a facilitar um mercado global conectado e inclusivo e defendamos o espírito democrático do DeFi. Isso não apenas impulsiona a inovação para o avanço de nossa economia global, mas também é o espírito de oportunidade e a semente para criar um mundo melhor para todos”, concluiu Wu.
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