O grupo de “vigilantes” tem especulado sobre as possíveis destinações do paradeiro de Do Kwon.
De acordo com o Financial Times, o UST Restitution Group, um grupo de mais de 4.400 investidores cripto, está à caça do fundador da Terra, Do Kwon, que é procurado por denúncias de fraude financeira na Coreia do Sul.
Os membros têm especulado que Kwon pode estar em qualquer lugar, incluindo Dubai, Azerbaijão, Seicheles ou Ilhas Maurício.
Para ajudar a encontrar Kwon, a Coreia do Sul solicitou a ajuda da Interpol. Em 14 de setembro, os promotores do país disseram que um juiz havia emitido um mandado de prisão para Kwon.
Membros do UST Restitution Group levantaram dúvidas sobre a capacidade da Interpol de encontrar Kwon e a eficácia do processo legal contra ele, dada a falta de uma base legal para punir os membros do mercado cripto na Coreia do Sul.
Neste mês, um assistente próximo de Kwon, que supervisionou as operações comerciais da Terraform Labs, também recebeu um mandado de prisão. A corte, no entanto, questionou se a TerraUSD e a LUNA preenchiam os requisitos para instrumentos de investimento sob o estatuto do mercado de capitais do país.
Kwon se recusa a declarar sua localização
Em uma entrevista para o Unchained Podcast, publicado na terça-feira, Do Kwon recusou-se a revelar seu paradeiro durante toda a conversa com a jornalista Laura Shin, por conta de ameaças que ele supostamente havia recebido.
Desde que a Coreia do Sul emitiu um mandado de prisão em meados de setembro, sob acusações relacionadas com a eliminação de dois tokens que ele criou, TerraUSD e LUNA, o paradeiro do cofundador da Terra é desconhecido. Ele não está mais em Cingapura, de acordo com as autoridades de lá.
Por outro lado, Kwon declarou que, apesar de não ter visto o mandado de prisão, ele está cooperando com as autoridades. Ele continuou dizendo que tinha atendido a todos os pedidos de documentos feitos pelas autoridades policiais. Ele negou a culpa e insistiu que as acusações não eram “legítimas” e eram “politicamente motivadas.”
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