O Real Brasileiro (BRL) perdeu 86% de valor em seus 28 anos de história, entenda o que isso significa e como se proteger da inflação acumulada pela má gestão monetária do Banco Central.
Inflação Acumulada em 28 anos de história
Nesse mês de julho, o Plano Real completa 28 anos de história e “quem perde é você”.
A reportagem do G1 chocou muita gente, no dia 16 de julho, ao finalmente levar até às massas a realidade assustadora da moeda que somos obrigados, por força de lei e decreto governamental, a aceitar em nosso dia-a-dia.
No entanto, o problema não é novidade e diversos portais seguidores da Escola Austríaca de Economia vêm alertando seus leitores há anos das consequências devastadoras de políticas monetárias Keynesianas (escola econômica seguida pela maioria dos políticos e especialistas dos bancos centrais), que defendem a emissão de dinheiro à ritmo constante.
De acordo com o Keynesianismo, a “inflação é boa”, pois “aquece a economia”. Lembrando que inflação, por definição, é o aumento da base monetária – não o aumento de preços, que é consequência de decisões conscientes (imprimir mais dinheiro).
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E a inflação realmente é boa… Só não para nós, cidadãos comuns. A inflação beneficia apenas aqueles posicionados no início da “cadeia alimentar” financeira. Os emissores do dinheiro (que possuem “riqueza” infinita) e os primeiros a receberem as novas unidades monetárias (políticos, funcionários públicos, corporações público-privadas, etc).

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Isso ocorre porque, pela simples aplicação da lei de oferta e demanda, com o aumento desenfreado da oferta monetária (quantidade de dinheiro em circulação – definida pelo Banco Central), o dinheiro perde seu valor e seu poder de compra em relação a todos os outros produtos e serviços no mercado. Criando o efeito de “aumento de preço” que os keynesianos chamam de inflação e medem com índices como o IPCA, por exemplo.
Neste momento, a perda de valor do Real Brasileiro chega aos 86% desde sua criação, com uma inflação acumulada de 653%, medida pelo aumento dos preços, mas a inflação real poderia ser muito maior do que isso se considerarmos puramente o aumento da base monetária através das metas inflacionárias propositais do Bacen.
Por culpa das administrações financeiras nesses 28 anos de história, o que se comprava com R$13,09 em 1994 custa hoje R$100.
E para comprar algo de R$100 em 94, o consumidor precisaría de R$748,04.
A má notícia é que: enquanto não mudarmos a forma como encaramos o dinheiro e as questões econômicas, esse número continuará crescendo.
O fim do real
Aqui no Cointimes nós alertamos nossos leitores há tempos sobre estes problemas e ajudamos com possíveis soluções.
No Cointimes Club, por exemplo, o Isac Honorato ministrou uma aula completíssima sobre “O Fim do Real”, abordando todo esse tema super relevante e explicando como cada um poderia se proteger e proteger seu patrimônio.
No dia 29 de novembro de 2021, Neto Guaraci publicou uma matéria explicando exatamente o que o Globo e a mídia tradicional descobriu apenas semana passada.
Saiba mais: Moeda desaba 85% desde a criação e você está investindo nela
Para você que nos acompanha diariamente, já sabe que a solução é utilizar uma moeda descentralizada, cuja oferta não pode ser aumentada arbitrariamente em detrimento de muitos (nós) para o favorecimento de poucos (a elite política do país).
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