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O bitcoin não tem dono e por isso ele é tão diferente

dono do bitcoin

Quem é o dono do bitcoin?

O que realmente torna o Bitcoin único é o fato de ele não possuir um rosto, um dono ou um CEO. Sim, é isso mesmo, simples assim, não existe um dono do Bitcoin. E na verdade, poucas pessoas consideram isso como um diferencial,quando, na verdade, é a grande sacada por trás da ideia da primeira moeda digital.

O Bitcoin não é diferente porque consegue fazer 1 milhão de transações por segundo ou por causa de uma tecnologia super-mega-hiper complexa, pelo contrário, ele é simples. Seu diferencial é esse: não ter ou ser dependente de um dono, ou um único responsável.

Não se sabe até hoje quem o criou, se foi uma pessoa ou um grupo de pessoas, mesmo havendo a suspeita de que seja Nick Szabo, que possui experiência com criptografia e havia um projeto semelhante. Nós temos um post com algumas teorias sobre quem seria Satoshi: Nick Szabo, Hal Finney ou Wei Dai, quem é Satoshi Nakamoto?

O sumiço de Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin, mostra o quanto essa tecnologia é fantástica, confiável e ao mesmo resiliente. Ele simplesmente colocou sua criação no mundo, cuidou dela até começar a dar seus primeiros passos e a deixou seguir seu caminho. E o pior (ou melhor), é que deu certo.

O fato é que até hoje Satoshi Nakamoto não movimentou seus Bitcoins e, talvez, jamais vejamos isso acontecer. E se isso acontecer, temos até uma teoria do que se sucederia após esse acontecimento, veja: O que aconteceria se Satoshi Nakamoto movimentasse seus Bitcoins?

Mesmo assim, pouco importa quem seja Satoshi, a verdade é que a sua identidade não importa mais, porque o Bitcoin sobrevive sem ele. E pelo próprio bem dele e de sua criação, é melhor que ele nunca dê as caras, afinal, não sabemos do que o FBI, CIA ou NSA são capazes.

Nem mesmo Satoshi é capaz de controlar o Bitcoin

O mais legal nessa história é que nem mesmo Satoshi é capaz de exercer controle sobre a sua criação. Uma vez que o seu protocolo está escrito, a modificação dele só se torna possível somente através de um consenso em todo mercado de Bitcoin, composta por detentores da moeda, mineradores e full-nodes.

Se ele, hipoteticamente, voltasse falando que para o bem do Bitcoin seria necessário ter blocos de 120 megabytes, sua ordem não seria acatada na hora. Óbvio que sua palavra teria um peso maior caso ele comprovasse ser Satoshi, mas ainda assim, seria necessário um consenso.

Além disso, o voto é baseado no modelo “um computador, um voto”, o que torna o sistema, de fato, mais acessível, já que é possível rodar um nó que detenha toda a Blockchain em um Raspberry Pi, tornando a rede mais descentralizada. Isso está lá no whitepaper do Bitcoin, que você pode conferir traduzido no Cointimes: Whitepaper do Bitcoin.

Ou seja, mesmo que uma pessoa tenha 10 milhões de Bitcoin, a mesma não conseguirá modificar o seu protocolo, porque a quantidade de moedas que uma pessoa detém não é levada em conta na hora em que as decisões deverão ser tomadas em relação ao protocolo da moeda.

O único impacto que uma pessoa que, hipoteticamente, detenha quase 50% da oferta de Bitcoins pode exercer, é no preço da moeda. Caso ela decida por vender todas as suas moedas, o preço dele irá cair. Haverão mais moedas disponíveis no mercado.

O Bitcoin é isso: descentralizado, diferente, sem dono. Nenhuma outra moeda tem o mistério de Satoshi Nakamoto por trás e, talvez, essa tenha sido a grande sacada do Bitcoin. Querendo ou não, esse fator é pouco considerado, mas extremamente importante para sua segurança.

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