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Navegador Brave começa a pagar usuários para ver propaganda

mulher usando tablet brave

O navegador Brave, desenvolvido pelo mesmo criador da linguagem de programação Javascript e co-fundador da fundação Mozilla, Brendan Eich, lançou sua segunda fase de implementação.

Na primeira fase de implementação, que busca dar mais controle ao usuário sobre sua privacidade na internet, foi testado o token BAT (Basic Attention Token) – usado para doações automáticas.

Nessa segunda fase de implementação o navegador permitirá aos usuários escolherem se querem ver propagandas e o mais importante, se sim, parte do valor empregado para aquela publicidade será direcionado ao usuário.

Como começar?

Para começar a navegar e ganhar alguns trocados é ainda preciso baixar a versão instável do navegador e estar participando do Programa de Acesso Antecipado.

O browser ainda permite configurar a quantidade de anúncios que você quer ver por hora.

brave token
brave token

Além dessa feature, o Brave adicionou uma ferramenta que permite enviar BAT facilmente e uma carteira digital integrada.

As propagandas serão principalmente sobre criptomoedas e os usuários vão ganhar 15% do valor aplicado pelos anunciantes.

Adeus Google e redes de anúncio

Se para o usuário esse novo sistema do Brave é positivo, para as redes de anunciantes é um completo pesadelo. O motivo? O Brave não apenas bloqueia os anúncios mas também irá substituí-los.

Isso significa uma mudança absurda nos modelos de negócio de grandes empresas, se o Brave der tão certo quanto o Firefox, cerca de 5% de todas as pessoas que acessam a internet começarão a participar desse sistema.

Mas a rede de anúncios da Brave não irá parar apenas no navegador, ela vai crescer também para sites afiliados e produtores de conteúdo.

Além de um modelo de negócios extremamente disruptivo, o Brave conta com um momento inteiramente favorável em questões jurídicas.

O governo francês e a União Europeia já estão apertando o certo sobre o uso de dados por grandes corporações, assim como nos Estados Unidos e há legislações que ainda serão aplicadas no Brasil.

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