Com a ausência de boa parte da marinha dos Estados Unidos no Mar do Sul da China, Pequim se aproveita para mostrar sua força militar.
Na sexta-feira pelo segundo dia seguido, a China entrou em águas japonesas no território das ilhas de Senkaku.
Quatro navios de patrulha “Haijing” da guarda costeira chinesa invadiram as águas japonesas ao redor das ilhas, que também são reivindicadas pela China, onde são conhecidas como Diaoyu. Dois dos navios se aproximaram de um barco de pesca japonês operando lá, seguindo-o brevemente.
Os dois navios Haijing que entraram nas águas japonesas no sábado foram vistos perto do mesmo barco japonês. A 11ª sede regional da Guarda Costeira do Japão em Naha enviou navios de patrulha e instou os navios chineses a deixar a área.
Foi a nona vez este ano que navios do governo chinês cruzaram as águas japonesas.
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Resposta japonesa
Segundo o The Japan Times, na sexta-feira o governo nipônico detalhou as companhias que terão restrições de participação por investidores estrangeiros.
“Isso serve principalmente para evitar aquisições predatórias e oportunistas no momento em que as empresas estão enfraquecidas devido aos efeitos pontuais do COVID-19”.
Além dessa medida protecionista, Tóquio anunciou um pacote de ¥243 bilhões para ajudar empresas a moverem suas fábricas da China.
Mineração de bitcoin afetada
O Bitcoin também é afetado pela geopolítica. Como mostramos anteriormente, a mineração de Bitcoin está 65% centralizada na China.
Devido à energia barata e ao parque industrial, a mineração de bitcoin fica menos custosa em território chinês.
Contudo, essa situação está mudando. Diversas empresas estão construindo grandes fazendas de mineração nos Estados Unidos. A Whinstone US Inc em parceria com a Northen Bitcoin AG estão construindo uma fazenda que equivale a 57 campos de futebol.
Sabemos que a coreana Samsung tem uma equipe dedicada para produção de chips para mineração de bitcoin.
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