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Nova Iorque proíbe a mineração de criptomoedas

O Estado de Nova Iorque promulgou uma moratória de dois anos sobre a mineração de criptomoedas, que utiliza a prova de trabalho.

A motivação por trás disso são as questões ambientais, em especial a grande demanda de energia usada para processar, com rapidez, uma série de cálculos complexos que são os responsáveis pelo principal produto da mineração: a incorporação de novos blocos à rede. 

Um outro aspecto importante que levou a essa situação, foram os impactos causados por uma mineradora que impactou o lago Seneca, no interior da cidade de Nova Iorque, que segundo relatos dos moradores locais, tornou-se uma “banheira de hidromassagem” em uma alusão à elevada temperatura. Como consequência, começou todo esse movimento pró-bloqueio.

Essa decisão atinge em cheio o bitcoin, principal cripto do mercado, porque vai haver um congelamento da emissão de novas licenças para minerar, por prova de trabalho, pelos próximos dois anos.

Kathy Hochul, governadora de Nova Iorque, promulgou esse projeto de lei na última terça-feira (22), após aprovação no Senado (em junho) e muita pressão do setor, de acordo com dados da Bloomberg.

A atual decisão não é a mais pesada de sua série histórica, pois já existiram propostas que defendiam a proibição da mineração cripto por 3 anos dentro de Nova Iorque (nada disso foi à frente).

Está previsto na nova lei que devem ser feitos estudos para conhecer melhor os impactos ambientais da mineração por prova de trabalho, e o Departamento Estadual de Conservação Ambiental será o responsável. Holchul, garantiu que na sua gestão a cidade continuará sendo um centro de inovação financeira, mas irá adotar medidas para priorizar a proteção ao meio ambiente.

Em setembro de 2022 cobrimos no Cointimes um relatório emitido pela Casa Branca sobre o mesmo assunto.

Saiba mais: Casa Branca discute banir mineração de Proof of Work

Os Estados Unidos não é o único país a proibir a mineração de criptomoedas, pois em julho de 2021, a China já tinha feito o mesmo. Essa situação provocou um êxodo da Ásia para a América, que acabou tornando este último o principal produtor de cripto a nível mundial.

Já na Europa, o Kosovo proibiu em janeiro de 2022 essa atividade pelos apagões e deficiências no fornecimento de energia.

Fonte: Istoé / UOL / Criptofácil

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