Na última semana, o Pix completou dois anos desde que entrou em operação no país. E apenas neste período, 26 bilhões de transações foram realizadas utilizando a ferramenta – pelo menos é isso o que consta nos dados da Federação Brasileira de Bancos, que ainda relata que a quantia movimentada chegou na casa dos R$ 12,9 trilhões.
Em uma entrevista concedida à CNN Rádio, Fabro Steibel, diretor-executivo do Instituto Tecnologia e Sociedade, relatou que o Pix conta com uma tecnologia “revolucionária” por conta de diversos fatores.
Segundo o especialista, atualmente cerca de 70% da população tupiniquim faz uso da ferramenta desenvolvida pelo Banco Central para realizar suas transações. Sendo que essa quantidade de gente supera o número de pessoas que possuem uma conta bancária – a partir daí já é possível observar a enorme adesão dessa alternativa de pagamentos.
Steibel ainda aponta que os métodos de transações digitais conseguiram superar outras alternativas de pagamento mais tradicionais, como o DOC, boleto, TED e em alguns casos até o cartão de crédito, que era líder absoluto no mercado brasileiro.
De acordo com Steibel, o Pix vem sendo usado por pessoas físicas, pequenas e médias empresas, já que além de ser eficiente e veloz, seu custo é baixo para as pessoas jurídicas e inexistente para as pessoas físicas. O especialista relata haver pesquisas que demonstram que, em média, um indivíduo economiza R$ 2 mil ao não pagar taxas em suas transações.
Somente com esses fatores, é possível compreender a grande adesão da população tupiniquim à ferramenta, e o porquê da sua popularidade impeliu que as companhias também aderissem a esse método de pagamento. Este é o caso das plataformas de cassino online com Pix escolhidas pelo cassinos.info, que mesmo possuindo sede fora do Brasil, aceitam essa alternativa de pagamento, proporcionando uma maior comodidade para os seus usuários, que podem se divertir nas salas de jogatina virtual sem qualquer preocupação, tendo acesso ainda a bônus e promoções exclusivas.
Nem tudo é positivo
Para o especialista, o único lado negativo relacionado ao Pix é a grande quantidade de golpes financeiros relacionados à ferramenta. Mas para ele, há formas para reverter essas fraudes, como o desenvolvimento de uma “infraestrutura digital com a nossa identidade”.
Segundo Steibel, nos dias de hoje é muito simples abrir uma conta com documentos de “laranjas”, com isso, os criminosos mandam o dinheiro para essas contas, que depois somem. E, enquanto esse tipo de comportamento não for punido vigorosamente, esse tipo de golpe continuará ocorrendo. “Usar o RG para que, se alguém abrir contas no seu nome já seja possível barrar, assim como brecar compras que não reconhece, esse Pix da identidade é o que precisa para se ter controle sobre seus dados”, explica o especialista como uma alternativa para reduzir o número de golpes.
Infelizmente, até aqui nenhuma atitude nesse sentido ainda foi tomada, e por enquanto as únicas alternativas para o indivíduo se proteger é limitar o valor que pode ser transacionado, assim como o horário em que se pode realizar uma transferência, que claramente são soluções atenuantes e que não combatem o problema em sua raiz.
Maior per capita por ano
Comemorando o segundo aniversário do Pix, o Banco Central divulgou algumas informações em relação à ferramenta, chegando a destacar que o método de pagamento atingiu 101 transferências anuais per capita, superando países como a Dinamarca e o Reino Unido, que possuem um sistema semelhante há 5 e 11 anos, respectivamente.
“Sob a perspectiva internacional, o uso do Pix também impressiona, já são mais de 100 transações per capita (transações anuais por habitantes), marca que alguns países que já possuem pagamentos instantâneos há mais de 10 anos ainda não alcançaram”, dizia o relatório do BC.
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