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Relatório alerta para suposta centralização do Bitcoin, é preocupante?

Bitcoin quebrado?

Um recente estudo apontou que 60% de todo tráfego do Bitcoin passa apenas por três operadoras de internet, entenda o que isso significa.

O Departamento de Defesa dos EUA, através da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA), encomendou um estudo à Trail of Bits, uma empresa de pesquisa de segurança de software, sobre a descentralização dos blockchains.

O relatório analisa diferentes camadas da descentralização, como a de consenso, de software e de rede. Neste último ponto, os pesquisadores levantam a questão do que poderia acontecer se um malicioso provedor de internet ou Estado-nação decidisse bloquear ou filtrar todo tráfego de blockchain?

Segundo a empresa, nos últimos 5 anos cerca de 60% do tráfego de Bitcoin atravessou apenas 3 operadoras de internet. Essa é uma superfície de ataque pois, de acordo com os pesquisadores, as operadoras de internet têm a capacidade de prejudicar arbitrariamente ou negar serviço a qualquer node.

Essa suposta vulnerabilidade, porém, pode não ser tão grave conforme os usuários podem buscar por alternativas caso tenham os serviços negados ou desacelerados. Além disso, não se trata de um problema especificamente do Bitcoin, mas uma possível centralização de todo o tráfego da internet.

Vale notar ainda que o estudo parte da premissa de que a descentralização fortalece a segurança de um sistema. Ou seja, pelo menos indiretamente o Departamento de Defesa dos EUA reconhece que sistemas centralizados possuem falhas de segurança intrínsecas à dependência de confiança, o que favorece a narrativa de que o bitcoin pode ser superior ao dinheiro estatal.

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