Mark Yusko, o co-fundador do fundo de hedge de criptomoedas Morgan Creek Digital, afirmou que a geração milênio mudará para sempre o cenário financeiro após herdar trilhões de dólares com a mudança geracional.
Em uma nova entrevista com o podcaster e analista Preston Pysh, Yusko citou dados da Deloitte no qual é afirmado que US$37 trilhões serão repassados para os millennials nas próximas décadas, que normalmente são ávidos por novas tecnologias, o que pode impulsionar o Bitcoin e demais criptomoedas.
Minha geração vai transferir US$37 trilhões para os Millennials. US$37 trilhões. E não vai ser investido em ações da IBM, não vai ser investido em títulos do governo, não vai ser investido nem mesmo na Tesla. Vai ser investido no DeFi, vai ser investido no Bitcoin, vai ser investido no Ethereum… Vai ser a maior transferência de riqueza que já vimos no mundo.
Yusko afirma que as diferenças entre a nova geração e seus pais são gritantes. De modo geral, ele diz que a geração mais velha continuará a usar empresas tradicionais, e permanecerá preferindo ouro ao invés de Bitcoin.
Enquanto isso, a geração millennial está em uma página totalmente diferente, preparando o terreno para uma onda de adoção de criptoativos e uma mudança geracional para longe dos metais preciosos e ativos tradicionais.
“Pergunte a qualquer pessoa com menos de 35 anos – quem é o seu corretor? [Eles vão dizer] o que você quer dizer? [Pergunte a eles] quanto ouro você tem? [Eles vão dizer] você está brincando comigo?
[Pergunte a eles] quanto Bitcoin você tem? [Eles vão dizer] Eu não quero falar sobre isso. Por que não? Porque é uma porcentagem muito grande do meu patrimônio líquido. ”
Essa mudança já está acontecendo
Uma pesquisa do gigante banco de investimentos JPMorgan concluiu que as gerações mais antigas acumularam mais ouro durante a pandemia do Covid-19, enquanto a geração millennial se voltou para o Bitcoin.
A crise financeira provocada pela pandemia do Covid-19 destacou as diferentes abordagens de investimento pelas diferentes faixas etárias. De acordo com uma nova análise do banco que costumava desmerecer o Bitcoin, as gerações mais jovens optaram pelo Bitcoin durante a crise.
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