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UNICEF agora utiliza blockchain para registro de documentos

Em uma entrevista com a France 24, Sebastien Lyon, diretor executivo da UNICEF França, falou mais sobre sobre um dos casos de uso da tecnologia blockchain – registros de nascimento:

O registo de nascimento continua a ser um grande desafio porque se perde documentos, porque depois de um conflito ou de uma guerra as pessoas têm que fugir e não têm os documentos, e depois é muito complicado para elas.

Pessoas sem certidões de nascimento não podem acessar a escola ou obter um passaporte, como Lyon explica:

Blockchain tem um grande potencial para permitirmos que muitos filhos sejam registrados na cadeia de blocos, e esses dados serão mantidos para sempre. Mesmo se houver um terremoto, uma guerra ou algo assim, ainda seremos capazes de acessar os dados.

Lyon acrescenta ainda que existem muitos programas piloto baseados em blockchain que se concentram neste problema.

A prática de registrar crianças em um livro-razão não se limita ao UNICEF, a agência de caridade das Nações Unidas para crianças. Em setembro passado, o Brasil se tornou o primeiro país em que uma certidão de nascimento foi registrada exclusivamente em um blockchain como parte de um projeto apoiado pela IBM.

As doações de criptomoedas permitem ao UNICEF apoiar mais projetos para crianças. Lyon diz que o desafio clássico que enfrentaram foi garantir a transparência em relação a todas as doações recebidas. O blockchain, por outro lado, é um “fator forte” para habilitar a confiança.

A UNICEF começou a aceitar doações em Bitcoin e Ethereum em setembro de 2019, quando lançou um fundo de criptomoeda. A Fundação Ethereum foi seu primeiro contribuidor e fez uma doação em junho.

Em agosto de 2019, a Fundação Litecoin firmou parceria com o UNICEF Kid Power.

Em julho deste ano, o Fundo de Inovação do UNICEF também começou a fornecer financiamento inicial para startups de blockchain.

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