O UNUS SED LEO, token da exchange Bitfinex, enxergou alta de 68% de ontem para hoje, e ganhou manchetes ao redor do mundo após a apreensão dos bitcoins roubados da corretora em um hack de 2016.
Conforme o Cointimes noticiou ontem, o Departamento de Justiça dos EUA realizou a maior apreensão financeira de sua história ao confiscar cerca de R$19 bilhões em bitcoin dos supostos hackers.
O confisco afetou o preço do LEO Token pois a Bitfinex promete que, quando receber os fundos de volta, usará 80% das moedas (mais de R$15 bilhões em BTC) para recomprar LEO e queimar unidades deste token.
Esse evento poderia fazer o preço do UNUS SED LEO decolar, e os investidores logo começaram a precificar essa possibilidade. O token foi de US$ 4,83 para cerca de US$ 8,15 em seu pico.

A moeda já recuou para cerca de US$ 6,80 no momento da escrita desta matéria. Mas vale a pena comprar LEO agora?
Uma análise da Santiment, empresa de análise em blockchain, mostra que o momento é de cautela.
Quem comprou LEO?
Observando os endereços com até mil tokens na rede, a Santiment mostrou que houve uma onda de novos investidores na moeda.
As sardinhas passaram a representar 0,025% da rede, enquanto anteriormente possuíam apenas 0,024% das moedas.
“Clássico”, comentou a empresa ao notar o movimento de manada. Mas como as baleias, que detém cerca de 99% das moedas da rede, reagiram às notícias?
As baleias mal se mexeram, aumentando suas posições para cerca de 99,16% dos LEO tokens. Elas já estavam posicionadas e preparadas para um evento como esse e podem aguardar a recompra da Bitfinex ou realizar lucros antes.
“Sim, é definitivamente um jogo de baleias. Tomem cuidado.”, recomendou a análise da Santiment.
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