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Varejo impulsiona compras de Bitcoin e dólar pode chegar a R$ 7, segundo análise – Resumo de Mercado

Varejo impulsiona Bitcoin e Dolar

Nesta segunda-feira (22), o Bitcoin (BTC) continua abaixo de US$ 60.000. Enquanto investidores de varejo impulsionam compras de bitcoin, no mercado brasileiro, o Dólar tem mais chances de ir ao nível recorde de R$ 7 do que retornar a R$ 5, segundo analistas. 

Após o final de semana positivo, confira no Resumo de Mercado de hoje o bitcoin sendo rejeitado em US$ 60.000 e caindo para US$ 57.327. A maioria dos altcoins também estão sendo negociados no vermelho, exceto CRO e Elrond – entenda por que essas moedas dispararam nas últimas horas.

Varejo impulsiona compras de Bitcoin e o CoinGoLive tá mostrando ele abaixo de US$ 60.000
Ranking de Criptomoedas – Fonte: CoinGoLive.com.br 

Investidores de varejo impulsionam compras de bitcoin 

Depois de vários dias consecutivos de perda, nos quais o bitcoin (BTC) caiu 20% desde o seu ápice de preço até cerca de US$ 56.000, o ativo finalmente começou a se recuperar durante o fim de semana, segundo o CoinGoLive.

O despejo de moedas está sendo influenciado pelos investidores de longo-prazo (LTH) – ou mãos de diamante, que segundo a empresa de análise Glassnode, já entraram em uma fase moderada de obtenção de lucros. Isso causa uma pressão para baixo nos preços.

Enquanto isso, os pequenos investidores, com menos de 1 BTC, encontram-se neste momento numa fase intensiva de compras, “o que garante que a atual correcção não é o início de um bear market, mas sim de uma consolidação”, diz Willy Woo em seu último boletim informativo de mercado.

No gráfico abaixo, os círculos azuis representam as compras de varejistas (pequenos investidores). Houve uma intensificação das compras deste grupo nos últimos dias.

Por outro lado, os detentores de longo prazo também mantiveram as compras de bitcoins, embora parte deles tenham participado das vendas de BTC.

investidores de varejo impulsionam compras de Bitcoin
Mapa térmico de negociação de titulares com menos de 1 BTC – Fonte: wobull.com

Neste momento, a maior criptomoeda por capitalização de mercado é negociada a US$ 57.471 – R$ 321.705 nas principais corretoras brasileiras; sua capitalização de mercado caiu para US$ 1,08 trilhões e também sua dominância sobre as altcoins encontra-se entre 40%.

Presidencialismo de coalizão cria demanda de gasto público como moeda de troca de apoio

Um ponto a ser considerado em toda análise sobre a questão fiscal no Brasil é a natureza de nosso sistema político, que levou à criação de um parlamento com grande viés populista e que opera o que chamamos de Presidencialismo de Coalizão. 

Neste sistema, é muito difícil a formação de uma base política estável no Congresso, já que a força dos pequenos partidos, sem ideologia e dependente de ações pontuais do governo em benefício de seus membros, cria uma demanda quase autônoma de gasto público como moeda de troca de apoio político ao governo de plantão.

A preocupação com a sustentabilidade das contas públicas faz parte do debate econômico no Brasil principalmente depois que a Constituição de 1998 estabeleceu uma série de novos programas sociais, inclusive na fixação de regras trabalhistas e previdenciárias. 

Leia também: Quem vai furar o teto primeiro: Bitcoin ou Bolsonaro?

Se o gasto público é uma moeda de troca, à medida que as eleições se aproximam maior pode se tornar o “furo no teto”. Em uma análise sobre o Brasil, o banco americano Wells Fargo avalia que a moeda brasileira – que ganhou força nas últimas semanas – tende a enfraquecer. 

“Embora a regra fiscal possa estar intacta por enquanto, continuamos a acreditar que Bolsonaro buscará melhorar ainda mais as transferências monetárias à medida que as eleições se aproximam”.

“À medida que a dívida e a trajetória fiscal do Brasil pioram com o tempo, acreditamos que o sentimento do mercado financeiro pode ficar negativo em relação ao Brasil e ao real brasileiro”, dizem os economistas. 
Eles ressaltam, em relatório obtido pelo Cointimes, que a moeda tem mais chances de ir ao nível recorde de R$ 7 do que retornar ao R$ 5. Neste momento a moeda estrangeira é negociada a R$ 5,60.

CRO e Elrond (EGLD) disparam 

A maioria das moedas alternativas imitou o desempenho do BTC nos últimos dias, o que significa que elas estão ligeiramente em queda hoje. O Ethereum (ETH) ficou acima de US$ 4.350 ontem, mas um declínio de 3% o levou de volta para cerca de US$ 4.200.

O token nativo da Crypto.com também alcançou um novo recorde, acima de US$ 0,7, após saltar mais de 50% em uma semana. Isso porque a empresa acaba de lançar no Brasil um cartão de crédito para criptomoedas e lá fora nos EUA, agora o icônico estádio Staples Center de Los Angeles, se chama Crypto.Com Arena.

Leia também: Hora de vender? Criptomoeda de corretora com potencial de 500% pode corrigir no curto prazo

Elrond (EGLD) disparou 23% e também alcançou um novo recorde de preços.  A plataforma de contrato inteligente ecológica, de alto rendimento e de nível institucional, anunciou o lançamento do maior programa de incentivos DeFi até hoje, no valor de US$ 1,29 bilhão. 

Notavelmente, o programa de incentivo de liquidez será usado na plataforma DeFi Maiar DEX baseada em Elrond e indica o compromisso do projeto em tornar o DeFi um fenômeno dominante. 

O resultado das principais altcoins nas últimas 24 horas é o seguinte: Ethereum (-3,17%), Binance Coin (-2,13%), Solana (+3,67%), Cardano (-3,08%), Ripple (-3,11%), Polkadot (-3,41%), Avalanche (+1,01%), Dogecoin (-2,59%), Shiba Inu (-2,05%)  e Crypto.com (+3,84%). 

De acordo com o CoinGoLive, a capitalização de mercado de todos os ativos cripto está em cerca de US$ 2,69 trilhões nesta segunda-feira.


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