Cerca de três em cada quatro escritórios familiares estão enxergando as criptomoedas com bons olhos, mostrou uma pesquisa realizada pelo BNY Mellon, o banco mais antigo dos EUA.
Além disso, 40% achavam que a criptomoeda era importante para aumentar sua estratégia de investimento e mais de 66% pretendia aumentar suas participações em criptomoedas nos próximos 12 a 24 meses. Os dados foram compartilhados pelo TheBlockCrypto.
O processo de pesquisa do BNY Mellon envolveu 200 participantes, incluindo 56 single-family offices (aqueles que possuem apenas uma família como cliente) e 144 multi-family offices (atendem várias famílias), todos gerenciando mais de US$ 150 milhões em ativos.
Os escritórios familiares são estruturas que auxiliam famílias ricas com todos os recursos necessários para cuidar bem do patrimônio familiar, seja com investimentos, auxílio contábil, jurídico ou mesmo fiscal. Geralmente representam o dinheiro inteligente (smart money).
Metade dos participantes era dos Estados Unidos, com outros do Reino Unido, Canadá, Austrália, África do Sul, Itália, Alemanha, Índia, Brasil e outros. A coleta de dados ocorreu entre os dias 14 de outubro e 8 de novembro de 2021.
As principais motivações dos family offices para investimentos em criptomoedas foram seguir as últimas tendências de investimento e a crença de que a criptomoeda oferece uma boa oportunidade de investimento.
O BNY Mellon está sediado em Nova York e possui US$ 46,7 trilhões em ativos sob custódia e US$ 2,4 trilhões em ativos sob gestão em 35 países, segundo o site da empresa. O BNY Mellon é sucessor do Bank of New York, que foi fundado em 1784.
Leia mais:
- 70% dos investidores institucionais planejam comprar criptomoedas no futuro, afirma estudo da Fidelity
- SEC pode perder todos os méritos no processo Ripple, diz ex-regulador: VEJA VÍDEO
- Conheça a proposta de regulação das criptomoedas no Brasil e entenda a isenção de imposto em máquinas de mineração
- Enquanto riscos geopolíticos aumentam, ouro está melhor que Bitcoin como reserva de valor