John Deaton, advogado pró-XRP, falou sobre a possibilidade de proibição de staking e outras ações da SEC.
O espaço cripto foi perturbado por rumores de uma possível proibição da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), pois, em 9 de fevereiro, Brian Armstrong falou sobre os boatos de que a SEC gostaria de “se livrar do staking para clientes de varejo nos EUA.”
Armstrong destacou alguns dos benefícios do staking, acrescentando que a tecnologia traz muitas melhorias positivas para a indústria cripto, o que inclui escalabilidade, aumento da segurança, redução das pegadas de carbono e a possibilidade de os usuários participarem da execução de uma rede cripto.
O chefe da exchange advertiu que os Estados Unidos deveriam ser um lugar onde novas tecnologias e inovações fossem encorajadas “e não asfixiadas pela falta de regras claras.” A Coinbase é a principal exchange cripto nos EUA, e recentemente liberou staking de Ethereum a seus clientes.
“Quando se trata de serviços financeiros e web3, é uma questão de segurança nacional que essas capacidades sejam desenvolvidas nos EUA,” afirmou Armstrong.
Advogado anti-SEC comenta a proibição de staking
John Deaton luta contra a SEC há muito tempo, ele é advogado e representante dos holders de XRP, e também teve algo a dizer sobre o assunto de uma possível regulamentação mais rigorosa na indústria. Segundo ele, a comissão está travando uma guerra total contra a indústria cripto, e Gary Gensler, presidente da SEC, não pretende desistir.
A SEC, que já tem inúmeros processos judiciais contra empresas cripto, por sua vez, quer tratar os tokens proof-of-stake da mesma forma que trata as ações, como títulos. No entanto, a comissão ainda não forneceu uma orientação clara ou uma estrutura para que as empresas fintech possam operar com regularidade.
Enquanto isso, o fundador da Cardano, Charles Hoskinson, aproveitou a oportunidade para fazer um ataque ao seu concorrente:
“O staking do ETH o é problemático. Entregar temporariamente seus ativos a outra pessoa para que eles recebam um retorno parece muito com produtos regulamentados.”
Leia também: