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Bitcoin fica abaixo de US$ 48 mil e sentimento pós-apocalíptico domina o mercado – Resumo de Mercado

Bitcoin pós apocalíptico

Nesta segunda-feira (06) o Bitcoin (BTC) continua abaixo de US$ 48.000, acumulando 3,8% de queda em 24 horas, segundo o CoinGoLive. O banho de sangue também respinga nas moedas alternativas, por isso a capitalização de mercado caiu para US$ 2,2 trilhões.

Bitcoin pós-apocalíptico
Ranking de Criptomoedas – Fonte: CoinGoLive.com

Confira no Resumo pós apocalíptico o que aconteceu após as liquidações do final de semana no mercado de criptomoedas, e ainda os principais pontos de destaque nos mercados tradicionais para esta semana. 

Bitcoin abaixo de US$ 48.000

É seguro dizer que o preço do bitcoin já viu dias melhores. Apenas na sexta-feira, por exemplo, a criptomoeda foi negociada em torno de US$ 58.000, após outra tentativa malsucedida de superar a resistência em US$ 59.000.

É aqui que a situação mudou para pior, já que o BTC despencou primeiro para US$ 51.000, antes que outra série de liquidações o levasse a uma mínima de US$ 42.000. Em seguida, o ativo se recuperou e se aproximou de US$ 50.000, conforme relatado ontem. 

Agora pela manhã, o BTC voltou para cerca de US$ 48.000 e sua capitalização de mercado caiu para pouco mais de US$ 900 bilhões.

Sentimento pós-apocalíptco

Como está agora, o coronavírus formou o pano de fundo para a instabilidade, com o bitcoin (BTC) sendo vendido drasticamente em uma corrida que totalizou 60% ao longo de uma única semana. Todo esse caos, atraiu comparações com movimentos parecidos em março de 2020. 

Desta vez, as apostas não eram tão altas, levando a descrições de uma “mini” repetição neste mês. Conforme nós noticiamos, as liquidações dispararam para US$ 2,5 bilhões após essa maior volatilidade, com 400 traders liquidados. 

pós apocalíptico que nem em março de 2020
Preço do criptoativo fazendo uma mini repetição do movimento de março de 2020 – Fonte: DaanCrypto

Uma diferença fundamental entre março de 2020 e hoje está na composição do mercado: 18 meses atrás, os traders alavancados e sua influência nos mercados eram um fenômeno muito menor.

“Essa queda do Bitcoin NÃO foi impulsionada pelo sentimento”, disse Danny Scott, CEO da corretora CoinCorner, em uma série de tweets no sábado.

“Foi impulsionado pela alavancagem e liquidação dos jogadores. O sentimento ainda é muito otimista. ”

Embora o sentimento permaneça intacto, argumenta Scott, o momento está servindo para mudar o clima positivo e espera que 2021 termine com um boom, em vez de uma queda. Março de 2020 viu uma lenta recuperação das mínimas, que só se acelerou cerca de oito meses depois. 

Enquanto isso, uma olhada no índice Crypto Fear & Greed destaca o choque entre muitos participantes do mercado, com 16/100 marcando tanto “medo extremo” e sua pontuação mais baixa desde julho. O medo não tem sido tão baixo desde a queda em maio deste ano; comparável a um funeral.

Medo extremo no ercado
Índice Crypto Fear & Greed – Fonte: Alternative.me

Importantes eventos nos mercados nacionais e internacionais

Nos próximos dias, importantes eventos podem trazer volatilidade aos pregões, tanto no Brasil quanto no exterior. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o rumo da Selic, na quarta-feira, e os dados da inflação americana de novembro, na sexta-feira, devem dominar as atenções dos investidores.

No Brasil, a sequência de indicadores piores que o esperado ajudou a conter apostas, entre participantes de mercado, de que o Copom seria forçado a intensificar o ritmo de altas da Selic para trazer a inflação de volta à meta – um movimento iniciado já na semana anterior a partir de declarações do presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Ibovespa fechou perto dos 105 mil pontos. No mercado de câmbio, os movimentos foram fortemente influenciados por dados econômicos dos EUA nos últimos dias. Após uma sequência de discursos mais inclinados à retirada de estímulos por parte de dirigentes do FED, nem mesmo a geração de empregos bem abaixo da expectativa conseguiu tirar força do dólar

Leia também: Bitcoin mantém força em meio ao FUD da China

As bolsas asiáticas encerraram a sessão em queda, com o foco concentrado na Evergrande, após o alerta de que pode ficar sem dinheiro para honrar um compromisso junto aos credores. As ações da incorporadora chinesa tombaram 19%, para o menor nível em 11 anos, penalizando os mercados da região.

Altcoins 

As moedas alternativas também caíram fortemente na manhã de sábado e tentaram sessões de recuperação no domingo. Hoje, porém, a maioria está no vermelho novamente.

O resultado das principais altcoins nas últimas 24 horas é o seguinte: Ethereum (-6,11%), Binance Coin (-4,64%), Solana (-9,97%), Cardano (-7,31%), Ripple (-7,82%), Polkadot (-10,65%), Terra (-19,86%), Dogecoin (-8,09%), Avalanche (-13,27%)  e Shiba Inu (-10,04%). 

De acordo com o CoinGoLive, a capitalização de mercado de todos os ativos cripto diminuiu para cerca de US$ 2,2 trilhões nesta segunda-feira.


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