Até agora, o bitcoin permaneceu acima de US$ 20.000 e o ETH está acima de US$ 1.000, apesar da enorme volatilidade após o anúncio do Fed.
As últimas 24 horas trouxeram mais flutuações de preços para o mercado de criptomoedas, especialmente depois que o Banco Central dos EUA (Fed – Federal Reserve) anunciou o maior aumento da taxa de juros desde 1994. Poucas horas depois, o BC do Brasil seguiu e aumentou a taxa selic, mas os mercados financeiros já esperavam os aumentos e não reagiram negativamente.
De ontem para hoje, o bitcoin encontrou seu fundo em cerca de US$ 20.390, chegou a subir até US$ 22.800 e é negociado no momento da escrita desta matéria a US$ 21.414.
Considerando apenas o gráfico diário, o BTC e as principais outras criptomoedas estão enxergando ganhos, mas no período semanal o bitcoin acumula perdas de 30%.
O que esperar a partir de agora?
Não há nenhuma garantia de que o bitcoin não sangre ainda mais olhando para o futuro, mas alguns analistas e proponentes do BTC comentaram sobre os recentes movimentos de preço. Notavelmente, Novogratz tem acertado sua previsão de que o suporte de US$ 20 mil segurava firme para o BTC e US$ 1 mil para o ETH.
Outro bilionário conhecido no mercado, o CEO da Microstrategy, Michael Saylor, esclareceu que sua companhia não receberia uma chamada de margem na faixa de preço atual, pois deve simplesmente adicionar mais colateral aos seus empréstimos de bitcoin quando necessário. Afirmando que não venderia durante a queda, o empresário ainda sugeriu que agora seria um bom ponto de entrada para investidores de bitcoin.
O diretor de macro global da Fidelity – Jurrien Timmer – observou que nada realmente mudou nos fundamentos do BTC e os dados on-chain mostram que ele pode estar mais barato do que parece.
Em contrapartida, o lendário trader de derivativos – Peter Brandt – alertou que o BTC pode cair ainda mais para US$ 13.000, já que recentemente pintou um topo duplo.
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