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Com UTIs lotadas, médicos decidem quem será deixado para morrer

UTI lotada

Com o Brasil se tornando o epicentro do Covid-19, o número de leitos não está sendo suficiente para atender todas as vítimas. Em decorrência disso, as associações médicas estão criando regras que deverão auxiliar os médicos a tomarem a decisão de escolher quem é atendido ou não.

O racionamento de leitos, realizados pela Itália há dois meses, está se tornando realidade com alguns hospitais atingindo o limite de capacidade.

Em um dos maiores hospitais públicos de Fortaleza, no Ceará, o estado atrás apenas de São Paulo em números de casos, uma médica contou a dificuldade é quando surge uma nova vaga na UTI:

“A gente acaba escolhendo quem vai ter mais chances de sobreviver”

“Fazemos essa escolha todos os dias, é algo rotineiro. Mas não é fácil.”

Uma médica em entrevista ao G1.

O que já está acontecendo na prática, segundo relatos, é que idosos, e demais pessoas do grupo de risco, estão sendo deixadas em cuidados paliativos, sendo negadas o tratamento intensivo.

No Ceará, o decreto atual só permite o deslocamento de pessoas e veículos para uso de algum serviço essencial e com o uso da máscara. Estabelecimentos são obrigados a barrar pessoas sem máscara, a não ser que se trate de um serviço de segurança ou saúde.

O número de casos no estado ultrapassam os 27 mil, enquanto o número de mortes chegam a 1.800. Em São Paulo os números são mais expressivos, 4,8 mil pessoas já vieram a óbito por Covid-19.

Com o colapso na saúde, provavelmente os demais governadores vão aumentar as restrições e dificultar a reabertura da economia.

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