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Em meio à crise, demanda por anonimato com Bitcoin e criptos cresce

uso de moedas anônimas

Usuários de Bitcoin, Bitcoin Cash e outras criptomoedas estão buscando cada vez mais opções de privacidade durante a crise do covid19, pelo menos é o que indicam os números.

Bitcoin e privacidade

Por muito tempo, acreditou-se que o Bitcoin era completamente anônimo. A mídia pintava a moeda como algo criminoso e obscuro. Contudo, a criptomoeda é extremamente transparente.

É possível ver todas as transações no blockchain, e se você comprou bitcoin com uma exchange ou P2P legalizado, provavelmente a Receita Federal sabe para qual endereço você enviou os bitcoins.

Veja também: Binance pune usuário por usar mixer de Bitcoin

Entretanto, para fugir dos problemas da falta de privacidade inerente ao BTC, alguns desenvolvedores criaram soluções. Uma delas é a Whirlpool da carteira Samourai Wallet.

O número de bitcoins misturados nessa carteira bateu recordes em março e está alcançando grandes volumes em abril.

Bitcoin Cash: nova tecnologia

Já os usuários da criptomoeda Bitcoin Cash estão investindo mais de R$500 mil para desenvolver o protocolo CashFusion.

A tecnologia intrigou até mesmo desenvolvedores da carteira de BTC Wasabi, o CashFusion parece uma solução de privacidade ainda melhor para um blockchain como o do Bitcoin.

E a comunidade investindo US$100 mil no mês passado para tornar a tecnologia uma realidade mostra como os bitcoiners estão preocupados com a privacidade.

Monero – Aumento de transações

Apesar da diminuição na atividade dos dark markets, as transações da moeda mais privada do mundo têm aumentado.

O volume de transações no começo do ano da criptomoeda bateu recordes, conforme dados do bitinfocharts.com:

monero transações

E a comunidade continua investindo fortemente em pesquisa e desenvolvimento, com mais de 856 XMR doados nessa área em março segundo o Community Crowdfunding System.

O espaço do anonimato e privacidade com blockchains parece crescer. No final do ano passado a Cypherpunks Holdings adquiriu 4,5% da empresa por trás da carteira Wasabi por US$337 mil. A carteira já misturou mais de US$250 de dólares em bitcoin.

Outras soluções de privacidade estão surgindo e talvez se tornem mais prevalentes nos próximos anos.

Veja também: Monero é mais perigoso que Bitcoin, diz Ministério das Finanças alemão

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